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29 de dez. de 2014

MIT Degrine Mars One

O MIT (Massachusetts Institute of Technology) está apontando, com estudos, que os projetos da Mars One não irão e nem tem como funcionar. O estudo publicado pelo MIT sobre o projeto Mars One não coloca muita fé no sucesso da empreitada. De acordo com o instituto, por mais que exista hoje tecnologia capaz de desenvolver – de forma isolada – os processos necessários para se colonizar Marte, não há como basear a sobrevivência neles, principalmente em um ambiente tão inóspito.

O projeto tem como principal meio de sustentar a vida humana a capacidade de retirar oxigênio da atmosfera e do ambiente marciano, liberando o gás vital nos habitats utilizados pelos viajantes. Além disso, as estações seriam instaladas em um ponto do planeta que teria gelo e onde a exposição solar seja maximizada. Com isso, seria mais fácil obter água para o consumo e a criação de plantações hidropônicas, que serviriam como alimento e também para aumentar o oxigênio no ambiente.

De acordo com o estudo, o oxigênio proveniente das plantações hidropônicas tem boas chances de ser fatal: como tudo será feito em um local confinado, a alta concentração do gás pode provocar combustões espontâneas - algo comum quando há muito oxigênio em um local. Para diminuir a quantidade de O2, seria necessário retirá-lo do ar. Só que não há como fazer isso sem eliminar também o nitrogênio, responsável pela pressurização dos módulos. O resultado seria catastrófico: em no máximo 68 dias, a mistura de ar ficaria tão rarefeita, que não seria capaz de garantir a vida dos colonizadores.



Já foram feitas duas fases de seleção, tendo sobrado, agora, cerca de 750 candidatos. Entre eles, vários brasileiros. Os candidatos conta que são vários os e-mails enviados pelo comando do projeto, com perguntas sobre as habilidades específicas de cada um e seu trabalho em equipe.
Também são relatadas curiosidades sobre Marte, incluindo o fato de que, devido à distância da Terra, as comunicações entre os dois planetas serão feitas sempre com sete minutos de atraso.
Apesar do grande interesse, não há compensação financeira envolvida até o momento. Somente quem integrar as equipes finais passará a receber algum tipo de salário.

Mars One já encomendou estudos à Lockheed Martin, fabricante de aviões militares e componentes espaciais para a Nasa, e iniciou os contatos com a SpaceX para usar o Falcon, foguete criado pela empresa privada para levar o homem ao espaço sem depender das agências espaciais.

Embora não fale abertamente sobre custos da missão, Lansdorp os estimou inicialmente em US$ 6 bilhões, bem abaixo dos US$ 100 bilhões calculados pela Nasa para uma missão a Marte. Um dos motivos para essa diferença é que o plano do holandês não envolve a viagem de volta.

A ideia de Lansdorp é transmitir em vídeo todo o período de treinamentos, a viagem e a vida do time em Marte. Para isso, deve enviar em 2018 um satélite que fará a transmissão das imagens até a Terra.


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