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30 de abr. de 2013

O LIVRO QUE NINGUÉM PODE LER

Não é um manuscrito qualquer. É o mais misterioso manuscrito do mundo. Um livro cujo conteúdo é incompreensível até hoje. Estima-se que tenha sido escrito por volta de 1500 por um autor desconhecido através de uma linguagem incompreensível. Descoberto em 1912, o Manuscrito Voynich é também conhecido como o livro que ninguém pode ler.




Muitos pesquisadores tentaram "descriptografar" as 204 páginas do manuscrito, mas até hoje nenhuma palavra sequer foi decifrada. Diversas técnicas foram utilizadas pelos maiores especialistas do mundo, sem sucesso.

Uma das características do livro é que ele foi escrito sem pontuação. Ao todo, existem 170 mil caracteres. São cerca de 35 mil palavras ao todo. O misterioso alfabeto utilizado no manuscrito é único. Foram reconhecidas entre 19 a 28 possíveis letras, que não possuem nenhuma ligação com nenhum alfabeto conhecido. Outra característica marcante é a total ausência de erros ortográficos, como rasuras (palavras riscadas), diferentemente de todos os outros manuscritos antigos já encontrados.




Mas não somente de palavras o manuscrito é composto. Existem inúmeros figuras, um pouco mais fáceis de serem entendidas. O livro foi dividido em 5 seções principais:

I - possui ilustrações de mais de 110 plantas desconhecidas, contudo há uma planta muito semelhante à um girassol, que passou a existir na Europa Ocidental somente a partir de 1492.

II - representa a astronomia e astrologia, cujos 25 diagramas se referem a estrelas e signos do zodíaco.

III - possui muitos desenhos de mulheres, geralmente imersas até os joelhos em estranhos vasos que possuem um escuro fluído.

IV - possui desenhos de frascos semelhantes à antigos recipientes de farmácias. Há ainda alguns desenhos de pequenas raízes e ervas medicinais.

V - Não há imagens, somente texto, e prossegue nas últimas páginas do manuscrito.


Ainda existem muitos debates em torno da data do manuscrito. Uma análise realizada através de radiação infravermelha revela uma assinatura legível bastante apagada: Jacobi a Tepenece. A assinatura faz referência à Jacobus Horcicki, alquimista falecido em 1622. Jacobus recebeu o título de Tepenece somente em 1608, ou seja, o manuscrito só pode ter sido feito após esse ano.




Contudo, análises feitas recentemente sugerem que o manuscrito tenha sido escrito em período relativamente curto entre 1404 e 1438, aumentando ainda mais o mistério.
"É tão próximo do que conhecemos, mas tão distante do que podemos decifrar", foi a conclusão de um dos especialistas que tentou descriptografá-lo.











29 de abr. de 2013

FOO FIGHTER - Segunda Guerra Mundial

ANTES DE TUDO: Não é a banda.

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O fenômeno FOO FIGHTER na Segunda Guerra Mundial.

FOO FIGHTER (do francês "foo" - gíria para fogo e do inglês "fighter" - referência aos caças: "Caça de fogo") é um termo utilizado durante a Segunda Guerra Mundial para descrever o fenômeno onde uma ou mais esferas luminosas alaranjadas eram avistadas por pilotos perseguindo ou acompanhando seus aviões. Alguns pilotos aliados achavam que poderia ser uma espécie de arma psicológica dos alemães, que visava atordoar e confundir os pilotos.



Terminada a guerra, a hipótese de arma nazista foi descartada. Na verdade, os Foo fighters também importunavam os alemães. O assunto era tratado com tanta seriedade pela alto comando da Luftwaffe que em 1944 foi criada a "Base Especial nº 13" (Sonder Büro nº 13), um projeto secreto de investigações, que se ocultava sobre o nome de "Operação Uranus", e tinha o objetivo de recolher, avaliar e estudar os relatórios de observações dos pilotos sobre estranhos objetos voadores que apareciam perto dos aviões alemães. Supõe-se que os alemães começaram a ver estes estranhos objetos desde 1943, onde os relatórios começaram a chegar no Estado Maior Superior do Exército do Ar da Alemanha. A criação deste projeto de pesquisa secreto pelo alto comando militar alemão prova que os Foo Fighters eram um mistério a ser desvendado também para os nazistas.



PRINCIPAIS RELATOS:

- Um dos primeiros relatórios aconteceu em Outubro de 1943 quando US B-17s estavam voando sobre Schweinfurt, Alemanha. Durante os vôos de bombardeio, dúzias de discos pequenos e prateados apareceram repentinamente. Os discos tinham cerca de 2.5 cm de espessura e 10 cm em diâmetro. Um dos tripulantes viu um dos discos atingir a cauda de um dos aviões, mas não provocou nenhum efeito na aeronave.  

- Um ano depois, nos céus de Sumatra um bombardeiro B-29 foi seguido por uma esfera vermelha pulsante. Ele ficava constantemente no estibordo da asa e acompanhava o bombardeiro a 337 km/h antes de virar para a direita e acelerar em alta velocidade em uma direção diferente. Há dezenas de relatórios de Foo Fighters de pilotos aliados, alemães e japoneses. 

TEORIAS:

Foram criadas várias teorias para o fenômeno, inclusive de supostas aparições extraterrestres. Um tipo de descarga elétrica das asas dos aviões tem sido sugerido como uma explicação. Outra teoria supõe que as esferas avistadas pelos pilotos eram raios globulares, mas até hoje não foi encontrado nenhuma explicação satisfatória.

O cético cientista Donald Menzel acreditava que estes combatentes eram reflexos de luzes. Só que isso não pode ser levado em conta nos casos onde os Foo Fighters causaram efeitos físicos e tangíveis nos aviões. Eles continuam sendo um dos ÓVNIS mais intrigantes do Século XX.  


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26 de abr. de 2013

Ku Klux Klan

Com capuzes brancos e cruzes incandescentes, a organização racista que surgiu no sul dos Estados Unidos no século XIX mostra que ainda não foi totalmente extinta ao lançar uma nota de repúdio à eleição de Barack Obama à presidência



Uma das organizações terroristas mais temidas de todos os tempos, conhecida por promover ataques violentos contra negros norte-americanos, chegou a contar com a adesão de 4 milhões de membros durante o seu auge, na década de 1920. A Ku Klux Klan é uma sociedade secreta originária do sul dos Estados Unidos que possui visão política de extrema direita e prega a supremacia branca. Embora a sigla KKK, pela qual a Ku Klux Klan é conhecida, remeta ao passado intolerante dos Estados sulistas norte-americanos, o grupo ainda está em atividade nos Estados Unidos. Há tanta semelhança entre a KKK e os neonazistas que, por vezes, os partidários das duas facções se juntam e geram híbridos, como a Imperial Klans of America (IKA), formada em 1997, que se diz a maior organização desse tipo, atrás somente da própria KKK.


As versões atuais da KKK e de seus subgrupos como a IKA, possuem certas nuances que os diferem da versão clássica. Por exemplo, não são apenas os negros que são perseguidos, mas também fazem parte das listas de ódio os comunistas, os católicos, as feministas, os imigrantes e os homossexuais. Outro ponto: saem de cena os trajes tradicionais brancos e fantasmagóricos vistos em filmes como Mississippi em chamas (Burning Mississippi, 1988), de Alan Parker, e entram em seu lugar uniformes militares, com direito a capacetes e outros acessórios, o que os caracteriza ainda mais como neonazistas.

Apesar de ainda ser um problema para as cidades norte-americanas, que se orgulham de possuírem liberdade de expressão e são, ao mesmo tempo, repressivas com os grupos que por lá aparecem, a KKK ainda se faz presente no imaginário popular. Hoje parece mais um item que se conta nas histórias para deixar as crianças com medo antes que adormeçam. Porém, com essa nova forma e conteúdo, essa sociedade secreta continua a atrair pessoas que, sem saber de seu passado violento, procuram-na com esperanças falsas de expulsar "o invasor de suas terras", seja ele qual for.

AS ORIGENS DO TRIPLO K

Por mais que se fale na KKK, poucos conhecem seu passado ou mesmo sabem apontar o período em que estiveram em maior atividade. É necessário esclarecer que existiram alguns grupos mais antigos que usaram este nome e construíram a mitologia da KKK com o passar dos anos. O grupo original foi criado em 1865 por veteranos do exército confederado sulista, que saiu como perdedor no final da Guerra de Secessão (1861-1865). Seu propósito era restaurar a supremacia branca no período seguinte ao da guerra civil entre os Estados do norte e do sul dos Estados Unidos, que resultou na libertação dos escravos negros que trabalhavam nas lavouras sulistas. O berço da KKK foi a cidade de Pulaski, no Estado do Tennessee.

Os envolvidos na criação da KKK queriam "apenas" se divertir um pouco ao assustar os negros recém-libertados. Como eles eram do exército perdedor, favorável à escravidão, pensaram em fazer uma espécie de provocação tanto para os libertados quanto para os vencedores do norte. Assim, criaram algumas regras, esboçaram alguns rituais sem nenhuma base esotérica e logo partiram para criar seu primeiro nome oficial: kuklos, palavra grega que significa círculo.

A maioria dos primeiros participantes da KKK era de origem escocesa, cuja cultura estimula a organização em famílias ou clãs. Dessa forma, o nome evoluiu para a forma atual ao separar a palavra kuklos, que gerou Ku Klux por aproximação de pronúncia, mais a palavra clan (clã, em português), que se tornou Klan. Foi assim que nasceu o temido triplo K.





Em 1867, apenas dois anos após a criação da KKK, o grupo já possuía cerca de 500 mil associados


Assim como o nome do grupo, o uniforme branco tradicional da KKK surgiu também no final do século XIX. Há duas versões para a história da origem da vestimenta. A primeira diz que os membros apenas se aproveitaram de velhos hábitos religiosos de cor branca, modificaram-nos e passaram a usá-los com uma máscara branca. A bata mais o capuz davam o aspecto tosco que os integrantes queriam para amedrontar os negros. Já a segunda, conta que os fundadores da KKK pensaram em um traje específico, que teria sido criado por eles.


Os membros da organização queriam parecer fantasmas, ou melhor, espíritos dos confederados mortos na Guerra de Secessão, que voltaram para atormentar os negros. Naquela época, os partidários da KKK usavam de tudo para aterrorizar os ex-escravos, desde ossos de esqueletos ocultos sob as vestes, que serviam para apertar as mãos dos libertados, até abóboras recortadas no melhor estilo Halloween, que lembravam a lenda do cavaleiro sem cabeça.

DE BRINCADEIRA DE MAU GOSTO A CRIME

Em pouco tempo, o que seriam apenas brincadeiras de mau gosto tornaram-se crimes violentos. Para se ter uma idéia, em 1867, apenas dois anos após a criação da KKK, o grupo já contava com cerca de 500 mil associados.

Embora o motivo de assustar os ex-escravos pareça até ser ponto tolo para justificar a criação de uma das mais perigosas e perversas sociedades secretas da História, outros objetivos foram posteriormente acrescentados e causaram uma alta na popularidade do grupo. Além de serem libertados, os ex-escravos também ganharam direito a voto, porte de armas e a freqüentar estabelecimentos de ensino. Isso foi o suficiente para que a KKK começasse a voltar seus olhos para os políticos que, de uma forma ou de outra, estavam ligados a essa nova situação. Um dos primeiros a sofrer um ataque do gênero foi o congressista James Hinds, assassinado por representantes do grupo em 1868, apenas por ter sido um dos responsáveis por uma lei que igualava negros e brancos.

Devido ao assassinato de Hinds, muitos dos klansmen, como ficaram conhecidos os integrantes da KKK, acabaram sendo enviados para a cadeia no ano seguinte. Pouco depois, saiu uma declaração oficial do governo norte-americano que condenava a KKK como um grupo terrorista. Quando a confraria foi extinta, após a aprovação de uma lei anti-KKK, pelo senado dos Estados Unidos, a organização já havia deixado um rastro que acumulava 4.600 vítimas.



A SEGUNDA VERSÃO DA KKK

No início do século XX, quando todos pensavam que a famigerada sociedade secreta racista estava banida para sempre, eis que ela ressurge das cinzas graças ao filme mudo O nascimento de uma nação (The birth of a nation, de 1915), baseado no livro The clansmen, de 1905, de autoria de Th omas Dixon Jr. Esse filme, dirigido pelo norteamericano D.W. Griffin, marcou o renascimento da KKK, já que abordava a segregação racial e tratava os integrantes do grupo como heróis.

Só que dessa vez o grupo não surgiu para fazer brincadeiras. A coisa começou a tomar um novo corpo quando um antigo pregador metodista, chamado William Joseph Simmons, trouxe a KKK de volta à ação em 1915, depois de assistir ao filme O nascimento de uma nação. Segundo depoimento dele mesmo, registrado em alguns livros sobre o assunto, Simmons teve uma "revelação" em um dia do ano de 1901, quando viu uma nuvem passar por sua casa e transformar-se em um grupo de cavaleiros vestidos de branco. Foi essa mesma visão que teria passado a ele uma mensagem para que "libertasse a América dos estrangeiros".

A KKK também perseguiu judeus, católicos, pacifistas e até comunistas. Nem os sindicatos trabalhistas escaparam do grupo

Após 1915, quando o filme de Griffin estreou, o clima de ufanismo que a produção provocou nas pessoas, aliado ao medo que o povo tinha da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito que se desenrolava na Europa, proporcionou um terreno seguro para que se iniciasse um programa de recrutamento. Nessa época, a KKK voltou com força total, mexendo com a opinião pública e jogando parte da população contra os negros. A KKK também perseguiu judeus, católicos, pacifistas e até comunistas. Nem os sindicatos trabalhistas escaparam. Como na primeira versão da KKK, o grupo condenava a suposta corrupção de costumes e as tentativas de apoderação do país pelos ex-escravos.

CRUZ, FOGO E SUPREMACIA BRANCA

As características que acabaram se tornando marcas registradas da KKK surgiram durante a segunda versão do grupo. Uma dela foi a utilização da cruz em chamas. Além do significado óbvio, que é o de repudiar a noção de que somos todos iguais perante Deus, a cruz também servia como um enorme poste de iluminação, já que na época ainda não existia iluminação pública suficiente. Além disso, o símbolo era facilmente avistado a quilômetros de distância e sua vista inspirava o medo em todos aqueles que eram suas vítimas em potencial.




De acordo com a literatura especializada, uma das características mais impressionantes da KKK era a capacidade que seus integrantes tiveram de se organizar de forma complexa em pouco tempo. Foi estabelecido um organograma de acordo com uma hierarquia que definia as diferentes filiais em atividade, bem como um regulamento próprio.

Cada Estado onde a KKK atuava passou a ser governado por um "grande dragão", enquanto cada distrito era tratado como um domínio, controlado por um "grande titã". Cada condado, ou província, ficava sob a autoridade de um "grande gigante". O conjunto das atividades do grupo era conhecido como o Império Invisível, controlado por um líder supremo, chamado de "grande mago" ou "grande feiticeiro", cujo primeiro nome foi o de Nathan Bedford Forrest, um ex-general confederado que liderou a primeira fase da KKK, ainda no século XIX. As funções mais modestas eram realizadas por aqueles que ganhavam títulos menos nobres, como "grande monge", "grande escriba" ou "grande turco".

A própria filosofia nacionalista extremista da KKK foi definida já na primeira versão. O objetivo de cada klansmen era "a manutenção da supremacia da raça branca na república". Os integrantes faziam questionamentos absurdos como "os negros são verdadeiramente homens?" e utilizavam argumentos teológicos rudimentares como "o Criador, nos elevando dessa forma acima do nível ordinário dos humanos, quis nos dar, sobre as raças inferiores, um poder que nenhuma lei humana pode nos retirar de maneira permanente".

AUGE E DECLÍNIO DOS CAVALEIROS FANTASMAS


 década de 1920 representou o auge da KKK. Nessa época, o grupo tornou-se uma força considerável dentro do cenário político-financeiro dos Estados Unidos. Era uma espécie de estadomaior, cujos representantes guiavam seu exército pelo país, organizando conferências e ajudando outras células do grupo a se organizarem.

Os números que envolvem o grupo nesse período são estarrecedores: eram cerca de 4 milhões de membros e mais de 60 uniformes brancos eram confeccionados diariamente. Os dirigentes da KKK, como era de se esperar, tornaram-se pessoas ricas. O "imperador" chegou a mandar erguer um "palácio imperial" na cidade de Atlanta, na Geórgia. As contribuições eram distribuídas da seguinte forma: a cada US$ 10 arrecadados, US$ 6 seguiam para a sede da KKK, enquanto US$ 4 ficavam com o recrutador. Mesmo entre o meio político, o poder de penetração do grupo era grande: 11 governadores e um grande número (não especificado) de senadores.

Porém, apesar de todo esse poder, o declínio começou para a KKK quando o chefe do grupo do Estado de Indiana, David Stephenson, foi preso, em 1925, acusado de estuprar uma professora. As autoridades conseguiram provas que indicavam que a sociedade secreta estava envolvida com esquemas pesados de corrupção, tão amplos que chegavam a envolver autoridades como o prefeito de Indianápolis, cidade localizada no condado de Marion, em Indiana.

No final da década de 1930, o grupo passou por mais uma fase de decadência, causada principalmente pelo acúmulo de vários processos, escândalos financeiros e discussões internas. A KKK perdeu presença perante a opinião pública e o total de associados caiu de 4 milhões para 30 mil pessoas.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a situação do grupo complicou-se ainda mais porque, com a posição oficial dos Estados Unidos ao lado dos países aliados (França, Reino Unido e União Soviética), os americanos colocaram-se oficialmente contra as idéias totalitárias, extremistas e racistas do führer alemão Adolf Hitler. Especialistas e historiadores norte-americanos afirmam que a aproximação da KKK com o nazismo (e por conseqüência dos neonazistas) já era notável na década de 1930. Mas a simpatia foi abruptamente encerrada devido ao ataque japonês, um aliado da Alemanha, à base americana de Pe arl Harbor, no Pacífico, em dezembro de 1941.

Quanto à queda definitiva da segunda fase da KKK, há certas divergências entre os pesquisadores. Uma versão afirma que a KKK, já agonizante, teria sido encerrada de vez em 1944 por causa de dívidas internas. Outra versão afirma que o motivo da decadência na década de 1940 foi a propagação de idéias contra a perseguição racial, após a Segunda Guerra Mundial, e a Declaração dos Direitos Humanos, em 1948.

No entanto, nos anos 1950, o surgimento de leis nos Estados Unidos contra a segregação em escolas e locais públicos, além da xenofobia por causa dos imigrantes do pós-guerra, parece ter dado novo fôlego à KKK. Nessa época, surgiu o que pode ser chamado de terceira versão do grupo, que parece existir ainda hoje.

Para se ter uma idéia da força desses remanescentes da KKK, apenas nos Estados do Alabama, Mississippi e Geórgia, são visados, entre 1954 e 1966, igrejas católicas, líderes sindicais e todos aqueles que se manifestavam a favor dos direitos civis. Em 1964, um atentado de autoria da KKK resultou na morte de três defensores dos direitos civis. O episódio foi retratado no filme Mississippi em chamas.

O QUE É A KKK ATUALMENTE?

A maior parte dos veículos de mídia hoje em dia insiste que a KKK, com seus mantos brancos e capuzes fantasmagóricos, é coisa do passado. Uma prova irrefutável da conquista de uma sociedade norte-americana menos preconceituosa racialmente é a chegada de Barack Obama ao posto de presidente do país. Contudo, em novembro de 2008, Th omas Robb, um pastor protestante que se auto-intitula diretor da KKK, declarou após a vitória do democrata que o novo presidente era "só metade negro".


A informação foi veiculada no site oficial do grupo, em um texto assinado por Robb e intitulado América, nossa nação está sob o julgamento de Deus (America, our nation is under judgement from God). Na declaração, Robb afirmou, entre outras coisas, que "Barack Obama se tornou o primeiro presidente mulato dos Estados Unidos, e não negro, já que ele não foi criado em um ambiente negro. Ele foi criado por sua mãe [branca]".

Segundo o dirigente da KKK, com o resultado da eleição mais visada do mundo, o "povo branco [dos Estados Unidos] vai perceber que é hora de se unir contra aqueles que odeiam seu modo de vida - estrangeiros e negros". E Robb continua: "essa eleição de Obama nos chocou? Nem um pouco! Nós vínhamos avisando ao nosso povo que, a menos que os brancos se juntassem, seria exatamente isso que aconteceria". Em resumo, para a KKK, a votação de Obama não foi uma disputa marcada entre liberais e conservadores, mas sim "uma guerra racial e cultural, travada contra o povo branco".

A polícia do Estado de Michigan chegou, durante a campanha eleitoral, a abrir uma investigação para determinar a autoria das marcas feitas com tinta spray em um outdoor pertencente à campanha de Obama. Nas placas, foram desenhadas suásticas e símbolos da KKK, o que sugere que a sociedade secreta não está completamente morta.

24 de abr. de 2013

Armar os torturadores: eletro-choque


(O texto é grande e tive que traduzir inteiro. Há alguns erros, mas acho que dá para entender)

Assunto: Armar os torturadores: eletro-choque
    De: 082903 @ xxxxxxxxxxxxxxxxxx
    Data: Sábado, 29 de março de 1997 17:58:00

Assunto: Armar os torturadores: Electro-choque Tortura


Serviço de Notícias 31/97
Índice AI: ACT 40/04/97
04 de março de 1997

Armar os torturadores: Electro-choque Tortura ea propagação de Stun
Tecnologia

Modernas armas eletro-choque de efeito moral estão rapidamente se tornando o de torturador alta tecnologia ferramenta de escolha, a Anistia Internacional disse hoje, como pediu a proibição de exportação para qualquer país onde eletro-choque tortura tenha sido cometido ou onde a tortura é persistente, e por uma suspensão imediata da sua utilização para a aplicação da lei.

     Em um novo relatório importante, disse a organização, acredita-se que torturadores às vezes preferem usar tortura com choque elétrico, porque eles pensam que não vai deixar marcas permanentes como prova em corpos de suas vítimas.

     Segundo o "Roberto", de 50 anos, professor universitário no Zaire que foi detido e torturado por quatro semanas depois de tentar organizar um fórum da paz, em 1991, sua batida inicial com paus foi interrompido quando um policial disse que "ele vai deixar cicatrizes e nós recebemos reclamações da Anistia
Internacional ".

     A resposta foi que recorrer a eletro-choque tortura, que "Roberto" descreve como: "Este tipo de arma ... eu realmente poderia chamá-lo de algo realmente horrível - imoral - porque essas pessoas que fazem isso por tortura, eles não testam em seus próprios corpos, e que eles não sabem a dor que causa. Eles fazem isso para fazer as outras pessoas sofrem simplesmente para ganhar dinheiro. É muito triste. "

     No seu relatório, os detalhes da organização como generalizada da produção, vendas, propaganda e mau uso da tecnologia eletro-choque e choque é tornando-se. A Anistia Internacional documentou eletro-choque tortura em 50 países durante a década de 1990, incluindo 18 países onde os modernos
dispositivos portáteis têm sido utilizados. Pelo menos 100 empresas de todo o mundo ter comercializado tais armas.

     "Esta é uma indústria em rápido crescimento, cujos produtos não são muitas vezes devidamente testado e muitos de cujos "clientes" são bem conhecidos por ter usado o produtos de forma rotineira e sistemática de tortura homens, mulheres e crianças ", A Anistia Internacional disse. "Ainda assim, muitos governos - incluindo os EUA que é o maior país produtor - permitir que este comércio e alguns, como tal, França, até mesmo ajudou a promovê-lo. "

     A Anistia Internacional por muitos anos fez campanha contra eletro-choque tortura usando instrumentos como cassetetes elétricos. Cada vez mais, no entanto, as modernas armas de pulso-alta e alta tensão de efeito moral estão sendo concebidos especificamente para utilização em seres humanos. Ao contrário dos estimuladores de gado, o que pode ser usada para imobilizar ou causar dor localizada, armas paralisantes são projetados para infligir dor em alguns segundos ou mesmo mili-segundos e pode
incapacitar temporariamente uma pessoa.

     Essa dor foi descrito por Mediha Curabaz, uma enfermeira de 25 anos de idade que foi torturado por policiais no Poder Político do Adana Polícia Sede na Turquia, durante 1991, que disse "que empurrou o elétrico cassetete violentamente em meus órgãos sexuais e senti uma dor como se eu fosse sendo perfurado lá com uma furadeira elétrica. Eles imediatamente me deito em um pouco de gelo. Eu comecei a sangrar nesta fase e desmaiou ... antes eu tinha vindo totalmente rodada, eles me obrigaram a assinar vários papéis ".

     As vítimas foram torturadas, muitas vezes, repetidamente, com os choques aplicados à axilas, pescoço, rosto, peito, abdômen, parte interna das pernas, solas de os pés, dentro de bocas e orelhas, órgãos genitais e no interior da vagina e reto. Os efeitos imediatos incluem dor intensa, perda do controle muscular,
convulsões, desmaios e defecação involuntárias e urinar.

Efeitos a longo prazo podem incluir rigidez muscular, impotência, cicatrizes, como
bem como pós-traumático.

     A organização pede a todos os governos relevantes de recusar qualquer licença de exportação para o eletro-choque de armas para ser transferido para um país onde a tortura persistente e maus-tratos foram relatados. Anistia Internacional está pedindo o estabelecimento da independência dos inquéritos públicos
para a utilização de tais armas, e por uma paragem imediata da sua utilização para aplicação da lei até que a evidência médica e outra independente claramente demonstra que seu uso provavelmente não vai contribuir para assassinatos e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

     A Amnistia Internacional está também convidando empresas envolvidas no comércio não transferir eletro-choque de armas para países com uma persistenteregistro de tortura.

     "Ao conscientemente negociando eletro-choque armas com torturadores empresa, vendedores e diretores são responsáveis ​​pela sua utilização indevida, "Anistia Internacional disse. "Se essas armas são para a aplicação da lei legal e são seguros, queremos ver as empresas de provar isso. Se os usuários desses
armas precisam de formação, queremos ver a prova de que o treinamento está sendo dado a todos os clientes, incluindo os de outros países. Quando eles fornecem armas para outros países, nós queremos ver as garantias que eles vão não ser usado para maus-tratos. "

Preocupações da Amnistia Internacional sobre armas eletro-choque de efeito moral

No seu relatório, a Anistia Internacional destaca determinados tipos de eletro-choque armas paralisantes.

Armas de choque e cassetetes Pesquisa realizada pelo governo do Reino Unido descobriram que mesmo
anteriormente geração armas de baixa tensão choque pode causar altos níveis de dor e incapacidade,
e têm o potencial de causar a morte devido à perda de coordenação de coração contração muscular. De acordo com o anúncio de um fornecedor, um projeto característica em sua arma de choque moderno é um desligamento automático após 15 segundos de utilização. No entanto, a investigação mostrou que uma descarga de três a cinco segundos era o suficiente para incapacitar alguém por até 15 minutos. Desde sua invenção, anúncios fornecedores indicar que a tensão tiver aumentado desde 10.000 para até 250.000 volts, embora tal informação é de uso limitado na avaliação da dor quanto eles podem causar, porque os dados sobre o poder e outros fatores raramente é fornecida.

Electro-choque escudos

Após a morte de Harry Landis, um funcionário da prisão do Texas (EUA), que acidentalmente ativou um escudo eletro-choque em 1995, um engenheiro que testes realizados no escudo concluiu: "O fabricante coloca na sua literatura que o escudo não vai machucar ninguém, incluindo as pessoas com doenças cardíacas. Mas eles não fizeram estudos sobre as pessoas em tudo. Eles realizaram seus testes em animais - animais anestesiados ".

Armas Taser

 Estas armas disparar dois fios arrastando dardos com ganchos de até 30 pés, e são
usado em alguns estados dos EUA. Segundo o relatório de um patologista forense 1991, "Certas condições médicas, incluindo o uso de drogas e doenças do coração, pode aumentar o risco de que o taser será letal .... o 16 taser relacionada mortes em Los Angeles indicar uma falha do taser como um não-letal
arma .... Na minha opinião, o taser contribuiu para pelo menos nove mortes ... "

Cintos de choque

 Duas empresas norte-americanas têm produzido por controle remoto eletro-choque cintos de choque,
e as correias têm sido cada vez mais utilizado em réus que aparecem em tribunal, com juízes presidentes, por vezes, segurando o controle remoto. As correias infligir oito segundos usando choques 50.000 volts através do corpo do utilizador, que provoca a imobilização instante, a auto-defecação e micção auto-e
deixa vergões. Alega-se que os cintos podem ser ativados à distância de 300 metros ou mais, após a "explosão ou qualquer movimento rápido", "qualquer interferir com o cinto "[e]" qualquer perda de contato visual por parte do gestor responsável ".

     Apesar das alegações de que os cintos de choque são medicamente segura, um fabricante admitiu que há testes estritamente médicos independentes têm sido realizados sobre o cinto. Ao invés, a empresa cita um médico em Nebraska que testou o armas de choque empresa em porcos anestesiados. Os manuais de instruções alertam que cintos de choque não deve ser usado em mulheres grávidas, pessoas com coração
doenças, esclerose múltipla, distrofia muscular ou que são epiléptico.

No entanto, o Bureau dos EUA de Prisões não realiza exames médicos
de todos os presos antes de decidir quem deve usar um cinto de choque.

Rasgue armas de gás de efeito moral 

Algumas empresas na China, Taiwan e EUA começaram fabricação de choque bastões que também dispensam gás lacrimogêneo ou gás de pimenta. No entanto, a partir de faíscas eletro-choque armas podem inflamar substâncias inflamáveis ​​como álcool propulsor utilizado em tais sprays. Em 1990, o Departamento de Polícia de Nova York oficiais teria pulverizado um rapaz emocionalmente perturbado com uma multidão
controle químico e depois supostamente atirou nele com uma arma taser, que de alguma forma, começou um incêndio. O menino disse ter sofrido primeira e segunda queimaduras de grau.

A produção e venda de armas paralisantes

A Anistia Internacional identificou mais de 100 empresas em países industrializados, incluindo a Bélgica, China, França, Alemanha, Israel, África do Sul, Taiwan e os EUA, que se ofereceram para fornecer armas paralisantes desde 1990. Destes, os EUA é responsável por quase a metade do número total de fornecedores. Armas paralisantes estão cada vez mais comercializado através de revistas e exposições. Bastões de choque de Taiwan foram expostas em Xangai, Brasileiros bastões de choque em Washington, chineses e russos bastões de choque em Paris, e bastões da África do Sul de efeito moral e escudos em Israel e nos Autoridade Palestina.

     Praticamente todas as empresas que comercializam eletro-choque de armas afirmam que são não-letal, se usado corretamente. Algumas empresas oferecem formação como meio para garantir a segurança, mas essa formação não está disponível para todos aqueles capazes de adquirir eletro-choque de armas. Por exemplo, um fabricante de choque cinto, enquanto oferece até seis horas de treinamento para os clientes que pretendem usá-lo em EUA, disse que era, no entanto, dispostos a vender os cintos para a China ou
Arábia Saudita sem fornecer treinamento.

     No entanto, a proibição de tais armas por uma série de governos resultados de um reconhecimento de que eles podem facilmente levar a desnecessária sofrimento, ferimentos graves e até a morte. Na Bélgica, o Canadá, a Holanda, Luxemburgo, os países escandinavos, Suíça, Reino Unido, e outros países da Commonwealth, eletro-choque outras armas que o gado prods são supostamente tratados como armas proibidas. Em alguns países, tais como o Reino Unido, no entanto, a proibição não parece incluir "país terceiro" tráfico. Porta-vozes empresas do Reino Unido admitiram organizando as vendas para China através de Hong Kong e de Chipre, através de um "associado Sul-Africano", e estavam dispostos a vender para o Líbano e Zaire através de "países terceiros".

     Apesar deste reconhecimento, houve tentativa pouco mais por governos de países fornecedores rigorosamente regular as transferências de eletro-choque de armas para países cuja lei aplicadores praticam a tortura e maus-tratos graves. O governo dos EUA aprovou a exportação de armas taser para a Arábia Saudita, eletro-choque escudos para armas de choque para México e Venezuela. A empresa francesa admitiu ter fornecido a países em Norte de África, enquanto um importante fornecedor alemão publica em seu catálogo Russo e árabe. As empresas chinesas estão cada vez mais promover a sua produtos na Ásia e na Europa, enquanto que as empresas de Taiwan exportam para a EUA, Ásia, e África do Sul, e uma Europa de Leste descrito como "uma florescente mercado ".

Países Onde Electro-choque Tortura ocorreu

A Anistia Internacional documentou casos de eletro-choque tortura em pelo menos 50 países desde 1990, entre Argélia e Zaire.

     Na China, o uso de bastões elétricos tornou-se tão generalizada e endémica que é difícil documentar o número de vítimas. Quatro meninas menores de 16 anos e dois jovens detidos em Fuxin, província de Liaoning, no início de 1995, foram dados os choques com um bastão elétrico por uma Segurança Pública
intenção seção principal em fazê-los "confessar" a "hooligan e promíscuo comportamento ". Dois irmãos Tibetanos, Pasang, de 19 anos, e Tenzin, de 11 anos, descrito como eles foram torturados na prisão. Pasang disse: "Eles procuraram uma elétrica baton na minha cara, minha boca ", enquanto Tenzin disse:" Eles colocaram o elétrica bastão dentro de minha boca ... Ele queimou-me mal e me deu uma ferida. Ele
foi terrível. ".

     Em agosto de 1996, Chen Longde, um ativista pró-democracia de Zhejiang província, tentou cometer suicídio pulando de uma janela do terceiro andar.

Funcionários do acampamento do Trabalho teria admitido mais tarde que ele tinha saltado através a janela após ser espancado com bastões de choque elétrico.

     Em Chipre, um relatório do governo de 1995, reafirmou que várias pessoas detido na Delegacia de Polícia da cidade de Limassol durante 1992 foram torturados com choques elétricos para várias partes do corpo, incluindo o pénis. Num caso, Stelios Xenophontos Neofitou foi algemado, despojado e molhado com água antes de ser pendurado de cabeça para baixo e supostamente dado choques elétricos várias partes de seu corpo, incluindo seus órgãos genitais. Embora Stelios Neofitou viu o policial com um bastão eletro-choque, antes que ele foi torturado, ele poderia não provar que este foi o instrumento real usado para a tortura.

     No Líbano, a Anistia Internacional recebeu relatos de que prisioneiros foram torturados com cassetetes elétricos no Ministério da Defesa durante 1994.

     Tortura com choque elétrico tem sido amplamente utilizado na Arábia Saudita. Em Maio de 1994, GULUM Mustafa, de nacionalidade paquistanesa, disse ter sido severamente torturado em um centro de detenção para infratores da legislação antidrogas em Jeddah, pouco antes ele foi transferido para a prisão de Priman. A tortura incluía a inserção de uma vara de metal em seu ânus e choques elétricos. Ele teria se deixado sangrando e incapaz de andar, e não foi dada nenhuma atenção médica. O
Governo dos EUA aprovou a exportação de armas taser para a Arábia Saudita.

     Um dos eletro-choque de armas da Anistia Internacional está preocupada Sobre nos EUA é o uso de cintos de controle remoto de choque, particularmente em réus que aparecem em tribunal. Em novembro de 1993, Edward Vald? Z foi incapacitado na frente de jurados espera depois que ele deixou na sala de audiências e Dezembro de 1994, Bruce Filhos foi acidentalmente surpreendeu ao falar de sua
advogado durante uma pausa em uma audiência pré-julgamento na Califórnia. Em 1995, James Oswald foi feito para usar um cinto de choque e algemas, apesar de parecer em tribunal em uma cadeira de rodas. Ele alegou que ele estava atordoado duas vezes em que o advogado dele chamado de uma tentativa por parte da polícia de torturar seu cliente. A Anistia Internacional acredita que esses cintos são projetados especificamente para ser degradantes.

FIM ... /

[Internation Anistia].

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O Leviatã


O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.
No Antigo Testamento, a imagem do 'Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns.


NA BÍBLIA:

O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos1 , . No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth[9], vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.


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A DESTRUIÇÃO DO LEVIATÃ:


A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebréia, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).
Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.
Na União do céu e do inferno, William Blake escreveu:
"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direcção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual."
Conforme Jó 41:18-21, muitos também acreditam que o Leviatã pode ter sido um dragão:
18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. 19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. 20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. 21 O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai fogo escarlate.
A descrição no Livro Bíblico de Jó é hiperbólica. Sendo este livro narrado de forma poética deve-se ponderar a interpretação literal dos termos.

Doré, Gustavo. 1865 - "A destruição do Leviatã".










23 de abr. de 2013

O Fim do Mundo

                                                              2268 - O Ano da Desgraça


"O homem irá em decadência, até se reduzir ao nada.
Assim é que se acabará no mundo o gênero humano, no dia 30 de maio do ano 2268".
S. CIPRIANO
Ai está a lúgubre profecia do celebrado S. Cipriano!
Segundo esse mártir, a humanidade desaparecerá da face da terra, no ano da desgraça 2268: faltando, portan­to, 298 anos, e o motivo disso será a decadência orgânica que mina os seres, desde a mais velha antigüidade.

Não será pois um cataclismo cósmico que perecere­mos, como o profetizou o dr. Falb, no ano de 1899.

Não será também por inundação do mar no interior dos continentes, como disse Schweber.

Nem pela fome, nem pelo frio, nem pela guerra etc., como tiveram muitos o capricho de imaginar o modo co­mo o mundo se findará.É preciso não acreditar em fábulas, mas só no que for provado ; pois, os "quidans" super-citados tiveram o desfatio de predizer, sem nada provarem aos olhos do público, como nós o provaremos.

                                                                     O Ano da Catástrofe


O que se pode esperar de "homens de 10 anos?" Que vivam os de menor idade até a de 5 anos e daí para menos.
Mas, como São Cipriano predisse, tão acertadamen­te, que no ano 2268, o mais velho indivíduo terá 10 anos, poderia dar-se que não sendo mais possível a propaga­ção da espécie, vivessem os homens novos alguns anos ainda.
Mas, não!
Ele predisse que nesse ano não só o homem, mas tam­bém o nosso globo e todo o sistema planetário acabarão.
Mas de que modo!

Eis o que o sábio escreveu em seus manuscritos, a respeito:
"No mesmo ano, o nosso planeta deve encontrar-se com a estrela M. da constelação de Hércules, mas somente hão de se chocar massas gazeiformes e não outras quais­quer”. S.  CIPRIANO
Este curto período é o eixo em que giram todas as conclusões que vamos tirar.
Neste período devemos lembrar-nos do problema de física seguinte:
"Se desfecharmos, um tiro com uma arma de fogo, e a seguir tocarmos o ponto em que a bala bateu, nota­remos que esse ponto está quente.
    Por quê?
 Porque a bala era possuída de certa velocidade, e foi comprimir contra o citado ponto uma certa e determina­da quantidade de ar, que se pôs em combustão".

Todos sabem que a Terra gira, mas o que muitos des­conhecem é que o Sol também se move, sobre si mesmo, caminhando na direção da constelação de Hércules.
Ora, São Cipriano fixou a data do inevitável en­contro.
Cabe-nos a tarefa de explicar como é que dois astros não se encontram, nem chocam, em suas massas, com­postas de água e terra, mas uma forma de gazes.
É ponto importante de física o seguinte:
"Dois corpos, que correm com muito grande velo­cidade, ao encontrarem-se, entram em combustão, pelo grande deslocamento de ar (oxigenado) que provocam".
Ora, a Terra, é sabido, com tal velocidade se move no espaço.
Se no espaço fosse destinada a chocar com um astro muito maior que ela, cairia nele como cai um aerólito na superfície terrestre, sem causar dano ao astro com quem choca.
Mas, o caso é que a estrela M. da constelação de Hér­cules regula pelo tamanho e peso a esfera terrestre.

Por isso, seis meses antes do choque, já ambos os as­tros sentirão esse efeito.
Antes, um grande calor, devido à pressão do ar, de­pois tudo entra em combustão, a ponto de se encontrarem os referidos corpos em completa massa gazeiforme.
Logo no primeiro mês, o gênero humano, os animais e as plantas deixam de existir.
No segundo mês a água dos oceanos já estará eva­porada.
No terceiro mês, as pedras se desagregam em peque­nas partículas.
No quarto, continuam as pedras e os metais a se diluírem, como se fossem água, pelo calor intensíssimo.
No quinto já tudo está aprestado para o choque, e no sexto este se realizará, em iguais condições para os dois astros, que se fundirão em uma só massa gazosa.
Assim, voltará a Terra ao que foi há 100 000 anos, isto é, voltará ao estado gazeiforme de que partiu.

O homem volta ao pó.
A Terra volta ao seu estado primitivo, é o que São Cipriano predisse.
E assim se completa o ciclo de todas as coisas: vol­tando ao seu estado inicial. Esta é a Lei. E contra ela, ninguém, nem mesmo o homem com toda a sua inteligên­cia e capacidade inventiva, poderá evitar...



Jesus A.C.

Jesus nasceu 3.000 anos Antes de Cristo.

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Obs.: As informações contidas nesta entrevista não visam, em nenhum momento, depreciar cristãos e nem muito menos combater sua fé, convicções e teologias, simplesmente retransmitir informações de um estudioso em religião.
“No início Llogari Pujol amava tanto a Jesus que decidiu abdicar de sua vida pessoal para servi-lo, ajudando a espalhar suas mensagens de amor à humanidade. Com essa determinação entrou para o Seminário de Vic, onde estudou por sete anos. Em seguida fez teologia na Universidade de Estraburgo e estudou textos bíblicos e egípcios por mais dez anos, aprendendo demótico em Sorbonne – Paris (com Mme. De Cenival) para ler nos textos originais. Já como Sacerdote continuou estudando textos antigos quando descobriu que os Evangelhos foram baseados em antigos textos egípcios. Isto o abalou profundamente, quase levando-o a loucura e a morte. Ao fim, perdeu sua fé, abandonou o sacerdócio, casou-se com uma companheira de estudos e juntos escreveram “Jesus, 3.000 anos antes de Cristo”. 


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ENTREVISTA:

Victor M. Amela – O senhor poderia se apresentar aos nossos leitores? 
Llogari Pujol – Tenho 62 anos e nasci em Taradell (Barcelona, Espanha). Fui Sacerdote, sou teólogo e investigo as fontes egípcias dos Evangelhos. Casei-me com a historiadora Claude-Brigitte Carcenac e temos dois filhos: Laetititia (20 anos) y Joan Tomás (14 anos). Hoje sou agnóstico.

Victor M. Amela – Como resumiria o livro que escreveu com sua esposa? 
Llogari Pujol - Os evangelistas construíram a vida de Jesus utilizando textos egípcios.

Victor M. Amela – Natal: o filho de Deus nasceu. Mas não faz 2.000 anos, há uma defasagem no calendário de três ou quatro anos, certo? 
Llogari Pujol - Não me refiro a três ou quatro anos´. Falo de 5.000 anos! A idéia do menino-deus nasceu 3.000 anos antes de Cristo.

Victor M. Amela – Como? A que menino-deus se refere? 
Llogari Pujol – Ao Faraó. À figura do Faraó do Antigo Egito: ele era considerado “filho de Deus”.

Victor M. Amela – Não vejo a relação entre o Faraó e Jesus. 
Llogari Pujol – Esta é a questão, o ponto: atribuíram a a Jesus os ensinamentos e os rasgos característicos do Faraó.

Victor M. Amela – Bom, quiçá haja coincidências, mas… 
Llogari Pujol – Não se trata somente de coincidências, os paralelismos são infinitos! A 3.000 anos a.C. o Faraó era considerado filho de deus, como Jesus. O Faraó era ao mesmo tempo humano e divino, como Jesus. Sua concepção era anunciada à mãe, como Jesus. O Faraó ressuscita, como Jesus. O Faraó ascende aos céus, com Jesus…

Victor M. Amela – Jesus é um clone do Faraó? Que coisa… 
Llogari Pujol – Você sabe a oração do Pai-Nosso, que nos dizem que Jesus criou e ensinou?

Victor M. Amela – É claro. “Pai nosso que estais no céu, santificado seja teu nome….” 
Llogari Pujol – Pois essa oração se encontra em um texto egípcio do ano 1.000 a.C! conhecido como ‘Oração do Cego’. Nesse mesmo texto estão também as que logo seriam as Bem aventuranças de Jesus. Ouça-me, toda a teologia do Antigo Egito manifestar-se-á em Jesus: “a teogamia (matrimônios divino) vem do Egito; deus engendra em uma rainha o novo Faraó; em demótico (texto egípcio do ano 550 a.C.), em ‘O Conto de Satmi’, está escrito que ‘A sombra de deus apareceu a Mahitulket e lhe anuncia’ que ‘Terás um filho e ele se chamará Si-Osiris’”…

Victor M. Amela – E o anjo da anunciação, Maria. 
Llogari Pujol – “Mahitulket significa ‘cheia de vida’ e Si-Osiris significa ‘filho de Osíris’”.

Victor M. Amela – E quem é Satmi, nesse conto? 
Llogari Pujol – O esposo de Mahitulket. Satmi significa ‘o que acata a Deus’, exatamente o mesmo que se fará com José, chamado ‘o justo’ pelos Evangelhos.

Victor M. Amela – Herodes quer matar a Jesus… 
Llogari Pujol – Na mitologia egípcia Seth quer matar ao bebê Hórus, e sua mãe, Ísis, foge com ele, exatamente como a Sagrada Famíli

Victor M. Amela – E o ouro, o incenso e a mirra… 
Llogari Pujol – Os egípcios os tinham como emanações do deus Rá. O ouro era sua carne, o incenso seu perfume e a mirra sua germinação.

Victor M. Amela – E os pastores? 
Llogari Pujol – Imagens do bons pastores estão pintadas em centenas de vezes em templos egípcios.

Victor M. Amela – E a circuncisão de Jesus? 
Llogari Pujol – A circuncisão masculina era prática comum entre os sacerdotes egípcios.

Victor M. Amela – A discussão de Jesus menino com sábios judeus?
Llogari Pujol – No conto de Satmi, Si-Osíris, aos 12 anos, discute frente a frente com os sábios do templo, assim como Jesus, nos Evangelhos!

Victor M. Amela – E do batismo de Jesus, o que me diz? 
Llogari Pujol – Contemple esta imagem de um sacerdote batizando o Faraó com água do Nilo. Tudo está em antigos textos, pinturas e baixo-relevos egípcios. Olhe este, do ano 3.000 a.C.: o rei Ptolomeu está prostrado ante Ísis e ela lhe he diz: “Dar-te-ei todos os reinos da terra”. Nos Evangelhos, Satanás tentará Jesus copiando isso, palavra por palavra.

Victor M. Amela – E que me diz dos milagres de Jesus? 
Llogari Pujol – Vê esta pintura de um banquete? Está na tumba egípcia de Paheri (1.500 a.C.): encena a conversão de água em vinho pelo Faraó. O mesmo milagre que fará Jesus nas Bodas de Canaã. E conte as jarras…

Victor M. Amela – Uma, duas, três… seis jarras. E daí? 
Llogari Pujol – No milagre de Jesus, as jarras são seis. Os teólogos ainda se perguntam: por que seis? Pois até a quantidade de jarras foi copiado do relato egípcio.

Victor M. Amela – Também o Faraó fez o milagre de multiplicar pães e peixes? 
Llogari Pujol – Não, isso o fez o deus Sobk, como conta o “Textos da Pirâmide” do ano 3.000 a.C. Sobk é o deus crocodilo e dá pescado e pão branco às pessoas da margem do lago Faium… E caminha por sobre as águas. Já captou?

Victor M. Amela – Já… 
Llogari Pujol – Uma curiosidade: nas pinturas góticas sobre as cenas da pesca milagrosas dos apóstolos foi descoberto que os peixes são “tilápias nilóticas”, espécie que só existe no rio Nilo.

Victor M. Amela – Algum outro paralelismo? 
Llogari Pujol – O relato de Sinuhé (2.000 a.C): é um príncipe que teme reinar, e se vai da corte ao deserto, entre beduínos e calamidades…

Victor M. Amela – Mas Jesus entra triunfal em Jerusalém! 
Llogari Pujol - Sim, já como “rei”… e sobre um asno. Ou seja, vencedor sobre o mal: o asno no Egito era Seth, o deus que matou a Osíris y ao que o filho deste, Hórus submete e monta..

Victor M. Amela – E sobre a última ceia? 
Llogari Pujol – Osíris, deus do trigo, ao morrer cada ano, permitia aos egípcios alimentar-se com seu corpo (pão). Nos “Textos das Pirâmides”, se chama também “Senhor do vinho”. E Osíris dá a beber seu sangue em um copo a Ísis, para que ela o lembre depois de sua morte!

Victor M. Amela – A ressurreição e ascensão de Jesus são também imitação da teologia faraônica? 
Llogari Pujol – Sim. Existia um ritual de “ressurreição” do Faraó morto – intervinham mulheres – após o que “ascendia aos céus”.

Victor M. Amela – Jesus reproduziu pela consciência esses padrões, ou lhes deram os evangelistas? 
Llogari Pujol – Minha tese é outra. Acredito que os Evangelhos foram compostos por eruditos sacerdotes judeu-egípcios do templo de Serapis em Sakkara (Egito) que, por razões ainda desconhecidas, traduziram palavra por palavra textos egípcios. Acredito que essas primeiras traduções mantiveram os atores e cenários originais, e milhares de anos depois, talvez já durante o império romano, os atores foram trocados para judeus e os cenários para israel. Logo contarei tudo em um livro.


22 de abr. de 2013

A Glândula Pineal (Epífise) - Terceiro Olho?


A ciência médica avança nos estudos acerca do funcionamento da epífise, mas há muito que pesquisar sobre esta minúscula glândula localizada no centro do encéfalo. Acredito que as visões da EQM, bem como as transformações ocorridas com os experientes têm a participação direta da glândula pineal que, nas manifestações da EQM, tem ascendência sobre o lobo_temporal e sistema_límbico. É interessante ressaltar que alguns pesquisadores encontraram sobreviventes de EQM cujos enredos, do outro lado, envolveram uma retrospectiva de vidas passadas. Muitos desses sobreviventes passam a aceitar a reencarnação como um fato normal da vida.

Em torno do 4º e 5º mês de vida intra-uterina a glândula Pineal já apresenta células e tecido de sustentação, alcançando 2mm de diâmetro. Durante este período, via de regra o espírito reencarnante começa a perder a consciência atingindo rapidamente a total inconsciência. Na pineal é que as expansões energéticas do psicossoma prendem-se mais profundamente, sendo por isto chamada "a glândula da vida espiritual" pelos palingenesistas (reencarnacionistas).

À medida que o desenvolvimento da Pineal se processa cada vez mais se acentua a união com as energias espirituais que impulsionam todo o desenvolvimento fetal modelado pelas matrizes perispirituais.

As modificações que ocorrem na glândula pineal são observáveis até os dois anos de idade. Daí até 6 ou 7 anos, as transformações são muito lentas. É exatamente neste período entre_6 ou 7 anos que a Reencarnação poderia ser considerada como definitiva pois o espírito passa a ter fixação completa ao organismo biológico e principalmente à Pineal.



                                                                Ricardo Di Bernardi
                                        Livro: GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO
                                                    Epífise - A Glândula do Raciocínio

A máquina do raciocínio chamada cientificamente de Glândula Pineal ou Epífise, teve várias denominações ao longo do tempo.

* Há pelo menos 2.000 anos, foi considerada pelos cientistas-místicos como a "sede da alma" (sua morada).
* René Descartes, filósofo, místico e fundador da moderna matemática, referiu-se a ela como sendo a "sede da alma Racional", ou "glândula do saber, do conhecer".
* Do ponto de vista tradicional vem sendo considerada como o órgão de percepção da razão.
* Do ponto de vista científico moderno, é freqüentemente chamada de "reguladora das reguladoras" e "glândulas das glândulas", pelo seu papel na sensação física de bem estar.
* Em profecias de Nostradamus, encontramos esclarecimentos da importância dessa glândula nos tempos atuais, considerando-a "a antena mais fina e alta de nosso sistema nervoso central, a nossa central elétrica".
* É uma central dirigente do corpo como o capitão de um navio.
* Ocupa o centro de gravidade da massa cerebral e morfologicamente apresenta-se como um vestígio de algum terceiro olho a surgir remotamente nos homens do futuro.
* É uma espécie de radar psíquico, chamado também de "olho pineal", "sexto sentido", "corpo pineal".
* Para os hindus "centro de força", para os ocultistas "olho de shiva", por ser o responsável pela clarividência, a vidência Racional.
* É realmente o "olho" pelo qual o homem vê o mundo exterior e o mundo interior, o elo de ligação entre o macrocosmo e o microcosmo.
* Em forma de pinha, localizada no istmo do mesencéfalo, a máquina do raciocínio chamada de glândula Pineal ou Epífise Cerebral, tem função relacionada com a luz, mas não com a luz física e sim com a LUZ DIVINA, a Energia Racional.


A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers.
Por exemplo, o Sol é um Zeitberger externos que regem as noções de tempo e que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário.
Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa.
        Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.
Outros animais possuem a epífise?  Ela está relacionada à consciência?
R.: Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.
A pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos? Isso é comprovado cientificamente?
R.: Sim, isso é comprovado. Quem provou isso foram os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.
A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos_temporais. As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido “visões” e sentiram presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas. O que o senhor teria a dizer sobre isso?
R.: Veja, o espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
Como são feitas as experiências em laboratório?
R.: Existem dois tipos: um, que é a experiência de pesquisa das estruturas do cérebro, responsáveis pela integração espírito/corpo; e outra, que é a pesquisa clínica, das pessoas em transe_mediúnico. São testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros. A coleta de hormônios, por exemplo, pode ser feita enquanto o paciente está em estado de transe. E os resultados apresentam alterações significativas.


É verdade que a pineal se calcifica com a meia-idade? E essa calcificação prejudica a mediunidade?

R.: Não, a pineal não se calcifica; ela forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de seqüestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e seqüestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal e ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno_da_incorporação. Ele incorpora o campo com as informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais na tomografia. Observamos que quando o paciente tem muita facilidade de desdobramento, ele não apresenta estes cristais.
A pineal pode ser estimulada com a entoação de mantras, como pregam os místicos?
R.: A glândula está localizada em uma área cheia de líquido. Talvez o som desses mantras faça vibrar o líquido, provocando alguma reação na glândula. Os cristaistambém recebem influências de vibração. Deve vibrar o liquor, a glândula, alterando o metabolismo. Teria lógica.
        A suspeita de uma interferência espiritual surge quando a alteração nos exames não justifica a dimensão ou a proporção dos sintomas. Por exemplo: 
o indivíduo tem uma crise convulsiva fortíssima, é feito o eletroencefalograma e aparece uma lesão pequena. Não há, então, uma coerência entre o que está acontecendo e o que o exame está mostrando. A reação não é proporcional à causa. 
A mediunidade mexe com o sistema nervoso autônomo - descarga de adrenalina, aceleração do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial.
        Segundo Sérgio Felipe de Oliveira, a pineal captaria informações do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas, como “um telefone celular”, e as transformaria em estímulos neuroquímicos.

http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/003/pineal.html

http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=1900&mode=thread&order=0&thold=0

A glândula pineal é derivada de células neuroectodérmicas e, à semelhança da retina, desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da parede do terceiro ventrículo.  

Glândula pineal e Melatonina 

        Efeitos da Melatonina:

* Na década de 1950 a ação fisiológica da glândula pineal estava ligada à reprodução (Reiter 1980). 
* Numerosas publicações sugeriam que a melatonina tinha ação pró-gonadotrófica, enquanto outras, não menos relevantes em número, apontavam a ação do hormônio da pineal como anti-gonadotrófico. 
* Nos anos 60, a soma de conhecimentos da área da cronobiologia com conhecimentos da bioquímica da pineal permitiram resolver esta discrepância, demonstrando que a melatonina é um transdutor fotobiológico, sendo capaz de traduzir para termos biológicos as variações dos fotoperíodos ambientais. 

Assim sendo, em animais que têm longo período de gestação (ex. ovinos), a melatonina é um hormônio pró-gonadotrófico, enquanto em animais com curtos períodos de gestação (hamster) a melatonina é anti-gonadotrófica.

Atualmente sabemos que a melatonina é um hormônio que possui diferentes funções; atuando como um agente endócrino ou parácrino (Stefulj et alli, 2001). Como função mais abrangente a melatonina ajusta a resposta do organismo às condições de escuro, permitindo que haja uma adaptação às atividades e desempenhos noturnos de cada animal. Na maioria dos órgãos e tecidos a chegada da melatonina ocorre pela via circulatória e, portanto reflete a atividade da glândula pineal. Na retina a melatonina é produzida de forma rítmica localmente, e também tem como função adaptar os animais ao escuro. Esta é uma função parácrina. Mas, lembramos que este é um assunto em franca evolução.

* Melatonina e adaptação à luz na retina
* Melatonina e Reprodução
* Melatonina e Controle Circadiano
* Melatonina e as Respostas de Defesa do Organismo (Resposta Imunológica e Resposta Inflamatória)
* Melatonina – fator secundário em diferentes fisiopatologias.


Obs.: Sempre admirei os antigos, e nunca duvidei de que eles foram muito mais longe , no raciocínio , nas entrelinhas, nas lendas, nas historias, cada vez mais se unindo as descobertas de hoje, e assim vemos o quão ainda tem pra descobrir e a complexidade do raciocínio .  Sem enrolar mais e puxar saco...  Para os que leram sobre a glândula, também devem ter percebido o local dela ( entre os olhos ) , e seria mera coincidência esse "olho" espiritual com os simbolos antepassados?

 



















Afinal quem nunca ouviu o termo: Terceiro olho, Abertura do terceiro olho. Também envolve o que chamam de chacra, o famoso "conhecimento" , olho que vê tudo e etc...




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