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29 de jan. de 2014

Alice in Wonderland - Madness Pt. 3

Leia a parte 2: AQUI



[...]

- Aqui estão seus braços - disse-lhe Alice - Como quer que eu...

- Não minha querida. Vá atrás de minhas pernas. Deixe-os aí. Depois juntamos tudo de uma vez. Não perca tempo, POR FAVOR.

Alice se virou. Ela correu para uma pequena porta escondida, apontada pelo Chapeleiro. Ela passou por uma série de corredores estreitos. Até que chegou na plataforma, onde esteve logo depois do primeiro encontro com o Chapeleiro. Ela olhou ao redor, e percebeu que a plataforma por qual passara estava a cerca de uns 20 metros da qual ela se encontrava.

Ela desceu por uma escada de madeira bamba. Por segurança, ela achou melhor correr.

********************************

Ela deve ter descido cerca de meia hora num trenzinho que encontrou no caminho. Ela passou por dezenas de salões enormes. Portas colossais, e alguns bichos esquisitos que teve que matar pelo caminho.

Ela passou por uma porta de tamanho comum de madeira, e se deparou num salão vasto, com várias gaiolas pendidas com cordas no teto. Ela observou mais, e avistou alguns Dodos de cor chumbo presos.


28 de jan. de 2014

Ruínas Cagsawa: Na Sombra do Vulcão Mayon


O campanário solitário de uma igreja franciscana do século 18, conhecida como as Ruínas Cagsawa, deixa em seu testamento os perigos de viver à sombra de um vulcão ativo. Pois, quando o vulcão Mayon, nas Filipinas, em 1841, explodiu em sua erupção mais violenta até o momento, enterra Cagsawa e outras cidades vizinhas sob milhões de metros cúbicos de cinzas, matando um número estimado de 1.200 pessoas.



A igreja de Cagsawa foi construída por monges franciscanos em torno de 1724, supostamente para substituir uma estrutura anteriormente destruída por piratas holandeses. Mas naquele dia violento em 1814, quando os fiéis se refugiaram no interior do edifício, suas orações não foram respondidas como eles acreditavam.


O pouco que restou "intacto", se assim podemos dizer, foi deixado à mercê de outras forças elementais violentos. Fotografias antigas mostram a estrutura relativamente intacta até o século 20, e acredita-se que os terremotos durante a década de 1950 fez com que as paredes principais entrassem em colapso.


Hoje em dia as Ruínas Cagsawa formam um dos destinos turísticos mais populares na região, dentro de 55 minutos de tempo (ou seis horas de ônibus) de vôo de Manila. Apenas menos de sete quilômetros de distância, por sua vez, é o cone ativo do vulcão Mayon. Só o tempo dirá se os restos das Ruínas Cagsawa serão um dia enterrados para sempre.

Run.avi

"Eu estava olhando alguns arquivos aleatórios em um site e encontrei um chamado "RUN.avi". Não havia descrição para o arquivo, nem todos os downloads tinham. Eu decidi fazer um download. Depois que baixou, olhei o arquivo e ficou nomeado como RUN.avi. Eu cliquei nele e isso:

O vídeo começava com um cara correndo pela floresta a noite. Ele estava realmente ofegante e começou a dizer "DROGA! DROGA!". Isso se prolonga por alguns segundos e, em seguida, do nada, alguém é ouvido gritando  "Seu maldito resto de lixo. Eu vou te matar lenta e dolorosamente." Em seguida, a voz começa a gritar de forma estranha. Aquela foi muito profunda, e semelhante a de um demônio.

Por esta altura, o sobrevivente começa a soluçar baixinho, e começa a dizer "Oh meu Deus! Por favor... não!". Os passos e gritos a distância começavam a ,ficar mais altos e mais próximos. Toda vez que ele soava, o sobrevivente começava a chorar ainda mais alto. Finalmente os ruídos pararam, e o sobrevivente parou. Ele estava prestes a se virar, mas quando o fez, uma mensagem de erro apareceu na minha tela dizendo "Arquivo Corrompido". Eu fiquei decepcionado, pois eu queria ver o que estava atrás dele.

Consegui recuperar o arquivo. Então continuei. Quando o homem se virou, algo rapidamente saltou contra ele. O sobrevivente deixa cair a câmera, e pode-se ver o corpo de outra pessoa gritando a distância.

O homem começa a dizer "Você acha que poderia me suportar, seu lixo?". Notei que a voz foi distorcida, então passei a crer que alguém editou o vídeo. O sobrevivente disse "não, por favor!". O outro homem começa a rir, e o sobrevivente diz 'Espere, o que você vai fazer? Oh deus, por favor, não...". Em seguida, dava pra ouvir algo ser arrancado, e o sobrevivente começa a gritar bem alto.

Depois de certo tempo, o vídeo fica estático (típico)

Eu pensei que ficaria assim até o final, mas depois alguém pegou a câmera, com a respiração bem pesada. E eu, então, sabia que a pessoa que segurava a câmera não era o sobrevivente, era o homem que o perseguia.

Ele finalmente vira a câmera para o rosto. E seu rosto era... horrível. O rosto dele estava horrivelmente desfigurado, ele começava a sorrir para a câmera. Ele então puxou a câmera para longe de seu rosto e mostrou uma pessoa pendurada em uma árvore (ainda na floresta), com os braços cortados.

E percebia-se que o homem pendurado era o sobrevivente. Então começava a ouvir o riso do homem, e em seguida o vídeo termina. Fiquei chocado depois disso, e fui para o banheiro vomitar. Quando voltei, e fechei o vídeo, apareceu um novo arquivo, nomeado como "SMILE.png". Eu o abri. Era o homem sorrindo no vídeo. Essa imagem me assombra até hoje, eu o vejo em meus piores pesadelos."

Eu particularmente não gosto de creepys pois é sem emoção, pouca imagem e representação, sempre a mesmice de "vídeo", imagens de demônio, o que eu vi eu vejo eu meus pesadelos blá, blá, blá, mas estavam me atordoando por email pedindo, então aí está (e também odiei essa, mas 5 pessoas me indicaram...

24 de jan. de 2014

Alice in Wonderland - Madness Pt. 2

Leia a parte 1: AQUI



[...]

Ela escalou um pequeno morro de pedra, e continuou em frente. Se enroscou em algumas árvores com espinhos do tamanho de um carro, mas isso não a prendeu. Olhou para a trilha abaixo, e viu uma pequena "criança", se assim podia dizer, ao longe sorrindo e balançando a cabeça. Alice tentou se aproximar. A criança começou a se afastar com passos apressados, e sumiu da vista de Alice. A garota, então, virou uma esquina de pedras, e encontrou uma "praça" ao estilo País das Maravilhas Sombrio. Desértico, duas "criaturas das sombras", e o que parecia uma banca de feira do outro lado.

Ela teve a impressão de que esses dois monstros eram um pouco maiores que os outros, mas preferiu não deixá-los se aproximarem para descobrir. Ela pegou uma pedra em seu pé no chão, e nocauteou um deles quando a atacou. O outro desferiu contra ela, mas Alice foi mais rápida, e investiu uma facada no corpo do monstro. Quando a poeira baixou foi que ela percebeu. Aquela tenda não tinha nada de feira. Ela observou no chão uma trilha com trilhos de trem sumindo por entre os morros. A tenda parecia ser... uma velha... estação?

Ela segue a trilha. Algo lhe diz para seguir, porém, o que? Ela começa a correr. Quando chega num túnel, lá está a criancinha novamente, rindo sombriamente, e começa a correr novamente até sumir. Quando andou cerca de 2 metros no túnel, a caverna ficou escura. Escura como uma noite perto do amanhecer...

O teto começa a ruir. Ela acelera os passos, e entra num corredor sobre uma fenda de pedras vermelhas. Elas estava fora dos trilhos; encontrava-se numa caverna com rochas vermelhas. Várias estalactites ameaçavam ruir. Centenas de bules de chá estavam grudadas nas rochas. De todos os tamanhos. Ela olhou para as pedras a sua frente, e se calou completamente. Duas criaturas com pele verde, nariz comprido, e um bule de cabeça pra baixo como chapéu, estavam de costas para ela. Usavam avental branco de cozinha.

Eles resmungavam algo que ela não entendia. Alice recuou um pouco, mas esbarrou numa pedra. Os cozinheiros olharam pra ela; os dois pegaram uma colher gigante de madeira, e começaram a andar na direção de Alice. Ela sacou sua faca. Como o normal, ela esperava que eles a atacassem, porém, pegaram pedaços de pedra no chão e os tacavam batendo com a colher em Alice. Era como um jogo de Golf com pedras e colheres de madeira gigante. Ela desviava, algumas acertavam ela. Alice não tinha outra escolha senão atacar; só então ela percebeu que eles tinham a altura de sua cintura.

Ela correu, desviando das pedras; quando se aproximou de um deles, ele partiu com a colher pra cima dela. Para sua sorte, ou não, ele batia cegamente; como um louco com os olhos fechados. Ela aproveitou a deixa e arrancou a colher dele, e arrancou a cabeça dele com uma facada; teria sido uma cena horrível para ela se não fosse a ameaça do outro. Ela acabou por fazer os mesmos movimentos contra ele.

Ela continuou em frente pela caverna. Era bem grande. Como um vasto salão preenchido por pedras e bules. Ela passa por diversos bules até chegar a um precipício. Apenas a escuridão de nuvens abaixo. Ela olha ao redor, e vê uma escada de madeira. "tenho outra escolha?". Ela subiu o primeiro lance, e chegou a um piso redondo. Ela correu até o outro lance de escadas, e deu de encontro com uma corneta gigante, apontada para o abismo. Havia algo escrito, porém, estava quase apagado. Tudo que conseguiu entender foi "teleférico". Ela assoprou.

O chão tremeu, e só então percebeu as cordas por cima de sua cabeça. E lá estava, do outro lado do abismo, um teleférico em forma de bule de chá. Ele parou no piso redondo. Alice foi até lá, e embarcou. Havia um logotipo dentro do teleférico, que dizia Hatter Industries. O teleférico andou por bastante tempo até começar a enxergar algo. Casas deformadas, com luzes vermelhas por entre as janelas. Fumaça saía do meio delas.

- O domínio do Chapeleiro. Tinha me esquecido! - exclamou ela. O gato de Cheshire novamente apareceu.

- Aparências como você sabe melhor que mutos, podem enganar Alice. Muita coisa mudou desde sua última visita. - o gato soava sombrio.

- Dr. Bumby diz que a mudança é construtiva, e ser diferente é bom.

- O que é diferente não é bom nem ruim, apenas não é o mesmo. Encontre o Chapeleiro, Alice. Ele sabe mais sobre diferença do que você imagina!

- Mas você sabe a diferença entre o bem e o mal?

Os vidros do teleféricos foram atingidos. Cheshire olhou assustado; porém não parou de sorrir.

- Fazendo amigos, Alice? Ás vezes você é muito mortal, e está mais confusa do que nunca.

Ela então viu que eram moscas que tentavam quebrar os vidros... iguais as que teve que matar na casa da Duquesa, quando capturou os focinhos de porco.

- Consegui sem você até agora, gato. Volte para o casebre, que é o seu lugar. Te chamo, se eu precisar. - decidiu-se Alice.

 - Previsivelmente imprudente. Não é questão de si, Alice, e sim quando. Agora espere, como dizem, cale-se.

- Tão típico - disse ela com nojo, enquanto ele desaparecia novamente.

O bondinho deu de encontro com uma parede, e o teleférico entrou. Quando ela se dá conta, está caída no chão, já fora do teleférico. Estava num pequeno salão, com paredes azuis e desenhos incompreensíveis. Algo que parecia uma fonte jorrava água muito forte do outro lado.

- Eu já fiz entradas mais elegantes. - pensou em voz alta - Devo dar graças por não ter me quebrado.

Só quando se aproximou percebeu que não era água. Mas sim vento. Ela viu um corredor acima de sua cabeça, onde não conseguiria subir. Então ela observou o vento forte subindo. Tão óbvio não? Pra um lugar desses...

Ela pulou no jato e mal dando tempo de reagir, já se encontrava no corredor. Ela olhou a frente, e estava defronte a uma parede quebrada. Passou por ela, e enxergou o lugar. O céu estava amarelo, com algumas nuvens de vapor negra; várias engrenagens encontravam-se suspensas no ar, com algumas correntes. E alguns pequenos castelos ao longe acesos com luzes vermelhas.

Ela subiu vários lances de escadas e corredores suspensos no ar. Se deparou com vários cozinheiros que queriam atacá-la, porém, estavam longe de seu alcance. Ela encontrou outra parede quebrada. Passou pelos escombros, e entrou num corredor fechado. Havia muitas máquinas estranhas pelos corredores. Parecia uma fábrica de produção em massa. O piso era alternado em preto e branco, como tabuleiro de xadrez. Havia muitas manchas de sangue no chão...

Ela foi obrigada a sair novamente do local, passou por outra parede quebrada, e pulou por diversas engrenagens suspensas. Após correr um longo corredor, e matar 7 cozinheiros, ela entrou em outro castelo. Desta vez por uma porta. O local é idêntico ao outro, porém sem máquinas, já que estava num corredor. Via-se muitas portas, porém todas emperradas com cacos de bules de chá gigante.

**********

Alice já estava cansada daquele lugar. Finalmente entrou numa castelo permanente. Pelo corredores abertos, passou por muitas cachoeiras de chá; era um aroma bom, e seria muito agradável estar ali, se não fosse a situação corrompida do lugar.

Ela passa por várias portas enormes. Quando ela chega numa porta vermelha, ela ouve a voz do gato de Cheshire...

- Está obcecado com o tempo. Encontre-o, seu tempo é curto.

Ela sobe um elevador movido a manivela. |Ela entra num túnel gigante, com várias tubulações de canos gigantes. Ela anda por mais ou menos 10 minutos, e entra numa porta enorme, descrita em cima "Achados e Perdidos". Parecia um ferro-velho gigante, com todos os "achados" prensados uns nos outros desde o chão até as paredes.

Alice atravessou o salão, e passou por vastas portas bordadas de vermelho-vinho. Ela sentiu sua cabeça girando e a voz de sua mãe novamente lhe atordoou... "Vamos acabar assados em nossas camas, Alice, pela devoção que seu pai tem por papel de parede. É preciso apenas uma faísca para fazer esse material entrar em combustão.".

Ela entra, ainda tonta, numa porta com vidros em chamas. Parecia que a chama ardia numa caixa de vidro entre a porta. "Nossa querida biblioteca foi uma armadilha de fogo. Um incêndio, e veja o que aconteceu...". Alice se ouviu falando essas palavras... O que significava?

Ela atravessou uma longa sala vermelha, com desenhos dourados. E a voz do gato ruía em sua cabeça... Concerte-o... Concerte-o... Concerte-o... Concerte-o...

Ela chegou num salão verde, com piso encharcado. Vários vasos nos cantos do salão. Várias correntes pendiam do teto. Ela viu uma cabeça no chão. Uma cabeça enorme (ou era ela que estava pequena?), com nariz grande, e pele asquerosa verde. Dessa vez, não lhe houve pavor, e Alice o reconheceu...


23 de jan. de 2014

Rússia constrói motores rumo a Marte


Mais de 200 mil pessoas se voluntariaram para a primeira viagem de colonização de Marte. Dos Estados Unidos, já foram lançados alguns foguetes para Marte, contendo a bordo materiais para as casas e modos de energia. 

Porém a colonização ainda não foi totalmente organizada (como? Quem?). Porém, a Rússia já está se adiantando. Na Rússia, está sendo testado um novo tipo de motor espacial: magneto-plasma-dinâmico. O modelo desse motor já havia passado por testes em laboratório.

“É um cilindro, em que foi colocado um carretel magnético de configuração complexa. Dentro deste cilindro encontra-se o elemento que se chama ânodo, ao qual passa a tensão positiva – da corrente permanente. Do outro lado, o cátodo ao qual passa a tensão negativa. O plasma se forma no campo magnético. Por sua estrutura o motor é muito simples, mas os processos físicos nele são muito complexos. É emitido gás da parte do cátodo que sai do lado do ânodo para o meio ambiente. E este gás é ionisado, criando-se partículas positivas e negativas, íons e elétrons. O movimento delas nesses campos é muito complexo. Sendo que se pode criar tal condição em que elas aceleram. Esse é o motor escalonado.”

Vários outros países tentaram o mesmo modelo do motor magneto-plasma-dinâmico, porém nenhum deles conseguiram dominar o plasma. Estes motores resultam em viagens cósmicas de longa duração (mais do que as que conhecemos atualmente).

No caso do projeto particular holandês Mars One, passa-se justamente o contrário. O plano de voo já existe e há mais de 200 mil voluntários. Foi decidido até mesmo que o financiamento da onerosa operação de colonização de Marte será feito à custa da venda de transmissões televisivas da vida dos primeiros “marcianos”.

“O projeto se parece muito com um show. Praticamente não se fala sobre a fundamentação técnica. O nível do projeto lembra um trabalho estudantil – um círculo escolar de cosmonáutica, em que crianças inventam como voar a Marte. O mais provável é que nos próximos 30-40 anos não haja expedição a Marte. Naturalmente que o que é proposto no projeto Mars One é muito atraente para o amplo público. Porque, nenhuma agência estatal faz semelhante proposta. É claro que todos gostariam de ver com seus próprios olhos como o homem chega a Marte – isto é interessante, é empolgante, é ótimo. Mas, o importante é entender que uma coisa é anunciar tais planos e outra é realizar uma preparação mínima. Este projeto, do ponto de vista técnico, é inviável.” Relata Alexandre Linn, redator da revista Novosti Kosmonavtiki.

Enquanto isso, a Mars One já divulga que até o final deste ano, já irão ter selecionado os grupos entre os 200 mil inscritos. Eles formaram de 6 a 10 grupos de 4 pessoas, que é o número primário de marcianos do século XXI.


15 de jan. de 2014

Alice in Wonderland - Madness Pt. 1

A história se passa em Londres, na Era Vitoriana (meados do século XIX)... 

Alice... A jovem e meiga garota que se aventura pelo País das Maravilhas. Foi uma aventura e tanto não? Para ela, foi no mínimo esplêndido conhecer os moradores do ilustre país. Mas, agora com 16 anos, amadurecida, como encara o fato de ter amadurecido e visto que sua estadia no País das Maravilhas, não passou de uma brincadeira em sua mente de uma criança sem amigos? Sendo, que passou a perceber que para cada habitante do País das Maravilhas, ela havia algum brinquedo que podia ser relacionado a eles?

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Asilo Rutledge, Londres. É onde está institucionalizada nossa querida Alice, com 16 anos de idade. Faz 5 anos que sua família foi morta num incêndio (seus pais e sua irmã, Lizzie). Ela vem sido atormentada por si própria com a ideia de que foi ela quem causou o incêndio em sua casa. Ela está sob os cuidados do Dr. Angus Bumby. Um psiquiatra que utiliza hipnose para ajudar pacientes e crianças a esquecer memórias dolorosas e traumas prejudiciais.

Bumby, que é como todos chamam, é um homem de boa aparência, apesar do tipo de emprego que possui. Sempre de terno marrom ou azul escuro. Em suas seções com Alice, sempre levava uma boneca com um relógio na barriga, pois dizia que para cada problema, havia um método diferente para ajudar na hipnose.

Alice, foi internada em Rutledge devido ao seu tormento pela culpa de ter incendiado a própria casa tendo causado a morte de toda a família, e após tudo isso, ter tentado cortar os pulsos, e tornar-se totalmente insana. quase matou um garoto num orfanato (antes de entrar em Rutledge), sendo presa com camisa de força durante todos os dias, até ser encaminhada para Rutledge.

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Alice está rodando pela velha casa de madeira de Rutledge, logo após uma seção com o Sr. Bumby. Foi uma das seções mais estranhas que tivera até agora. Ela viu, em sua cabeça, seu antigo amigo Coelho Branco, conhecido em sua infância no ilustre País das Maravilhas.

Depois de passar por crianças com expressões "marrentas", e atormentando ela, Alice vai até a porta da frente e sai para a rua. Caminhos estreitos rodeados de comércios e casas. Uma bela Londres do século XX. Ela andou cerca de 3 quarterões até encontrar um gato branco.

- Vem cá, vem - chamou ela suavemente.

O gato hesitou.

- Não tenha medo... Vem...

Ele se aproximou, esfregou sua cabeça na perna de Alice, e correu ruela abaixo. Alice o seguiu, quando chegou na esquina, o procurou, e o viu teoricamente esperando-a, balançando o rabo. Ela continuou seguindo. No caminho, observava comerciantes ilegais tentando vender suas mercadorias. As ruas foram ficando mais estreitas e mais escuras, apesar de estarem no meio de uma tarde quente de sol.

"Acho que seguir animais no escuro já está virando rotina para mim", pensou Alice.

O gato some. Alice começa a ficar preocupada, olhando a sua volta. Ela percebe que está num cruzamento de ruelas, porém deserta. Ela sente alguém cutucando suas costas e se vira. Uma velha senhora.

- Minha bela Alice, o que faz aqui pelos confins do crime?

- Sra. Wittles. Que sorte lhe encontrar aqui.

Elas começam a caminhar, saindo dali. Alice acompanha a velha senhora até a laje de uma alta casa (cerca de 4 ou 5 andares).

- Ainda confusa, não é de se estranhar - dizia a senhora - Sua pele queimada diante de seus olhos. Dez anos no psiquiátrico de Rutledge foi perda de tempo para todos. O doutor Bumby não vai te curar. Ainda carrega esta questão. O incêndio, suas lembranças...

Alice observa a degradada Londres. A noite começava a cair. A Sra. Wittles estava cuidando de alguns pombos, até que Alice se aproxima dela.

- Sra. Wittles vai me fazer mal? Vai me mandar de volta ao psiquiatra? - pergunta Alice.

- Não garanto não. Tenho sede de que você poe intrografar. Quero beber. - a velha senhora começou a ficar com a voz esganiçada... - minha garganta está seca...

A senhora virou de costas para Alice, e virou logo em seguida, com duas asas pequenas e uma cara deformada, com dentes afiados, olhos de morcego e chifres finos e longos. Estava sonhando? Talvez...

Alice se apavorou... A criatura se aproximava dela. Tudo que conseguia fazer era dar alguns passos para trás... O que era aquilo? O chão começa a rachar sobre os pés de Alice. A dúvida puxava na cabeça dela: devia se preocupar com a criatura, ou com o chão desabando?

Ela começou a cair rapidamente. Parecia um túnel azul-neon. Vários objetos passava sobre ela... Relógios... Engrenagens... Camas... Dados... Sofás... Pires... Cartas de baralho... Logo o cenário muda, e ela passa por galhos com cabeças penduradas na ponta de cada galho. Ela chega no vazio do túnel...

Alice começa a rodopiar suavemente. Árvores imensas a rodeava. Montanhas e vales. Algumas peças de dominó pendiam suspensas no ar. Ela pousou ao lado de um pequeno riacho. Ela estava agora num lugar cheio de vida, cores e sons.

- Uma  viagem perturbadora. Mas me livrei da Pris... ou do que ela virou.

Perto dela, numa pedra, estava um pousado um pássaro. Mas não era um pássaro comum. Sua cabeça era de uma... Vaca? Ela achou melhor não se importar com isso. Ela olhou ao redor, e seguiu uma das trilhas. Ela vai acelerando os passos conforme anda. Uma voz sussurrou na cabeça dela "Você tem algo de sapo, Alice. Você pula muito bem...". Ela conhecia aquela voz. Parecia a de sua mãe. Ela ignorou e continuou andando. Ela não consegue não se distrair quando chega a uma cachoeira. Porém, essa cachoeira, era a estátua de uma garota chorando, com as mãos no rosto; a água escorria pelos seus olhos e atrás da cabeça.

Só então Alice percebeu que se encontrava andando numa trilha de dominós gigantes. Ela passa o caminho dos dominós, e salta de um pequeno morro. Ao cair lá, se depara com outro riacho. E novamente, a voz fala em sua cabeça "Se voltar a pular da mesa, Alice, vou dar um troço. Você é tão imprudente, minha querida". Sua cabeça parecia girar. Ela voltou a si e continuou seu caminho. Não demora muito até ela chegar a um riacho com a água de cor púrpura. Ela olhou para o alto, e havia uma garrafa gigante de onde escorria a água roxa. No bico, sua etiqueta Beba-me.

- Eu já estive aqui... As coisas boas estão nos melhores frascos? - se perguntou ela.

Ao lado de Alice, estava um gato. Ao menos parecia um gato. Enorme (quase da altura de Alice). Parecia estar passando fome, pois estava muito magro. O gato tinha uma cor azulada. Difícil definir. Mas ela pôde reconhecê-lo. O Gato de Cheshire (ou gato risonho).



- Embora você não queira tomar banho, aconselho você a mergulhar nessa cachoeira. - disse ele, com uma voz um tanto sombria, comparado ao antigo Cheshire.

Ela se aproximou da queda d'água e passou as mãos.

- Meu Deus! Estou encolhendo. É muita poção... Será que vou sumir? - perguntou ela ao gato.

- Quase. Mas o bom é quanto menor você for, melhor poderá enxergar coisas que não poderia ver.

O gato sumiu. Ela olhou seu redor, e continuou em frente. Logo ela percebeu o que o gato quis dizer. Lá estava um enorme paredão de pedras bloqueando o caminho. Nada além de uma pequena fresta aberta no rodapé da parede. Graças a poção, ela conseguiu passar. Era um pouco estranho o caminho. Porém limpo. Ela passou por diversos cogumelos gigantes, colossais peças de dominós, riachos de águas com cores...

Ela parou quando viu um caracol gigante, ao lado de uma lesma gigante. Ela enxergou um pequeno buraco de fechadura na pedra ao lado deles, e entrou. Essa caverna era idêntica a primeira que passou. Quando chegou ao final, se deparou numa pequena tenda, cheia de dados empilhados um nos outros. Ela passou por eles, e voltou a floresta. O caminho estava ficando mais escuro. Mais pedras e menos verde...

Alice encontra vários pássaros-vaca no caminho. Sua trilha a leva para um lago vermelho escuro. Estáno topo de um precipício. Uma cachoeira de um rio vermelho. Seria sangue?

Alice é obrigada a andar pelo lago raso, e comprova. É realmente sangue. Mas não é um sangue comum. Não é tão pegajoso quanto o comum... Mas ela não estava afim de investigar. Correu cerca de 100 metros até sair do lago, e se deparar com um esqueleto de dinossauro no chão. Deitado. Espatifado. Quando ela se aproxima, o gato Cheshire surge novamente...

- O que eu vou lhe dar, é algo afiado... Sempre pronta para servi-la. - disse o gato.

Ele olhou para trás, e pegou uma faca e entregou para Alice.


- Eu não voltei aqui para lutar! - decidiu-se ela.

- Sério? Uma pena! Assim não vai achar o que procura. - O gato deu mais um sorriso, e sumiu novamente. Deixando Alice ali sozinha com uma faca ensanguentada. O que ele quis dizer com aquilo?

Ela continua andando, sem ter mais escolhas. Passa por um estreito de árvores, e se depara com uma fumaça negra saindo do chão. Não demorou muito e a fumaça foi tomando forma. Se levantando. E lá estava, uma criatura da altura dos joelhos de Alice, gritando aberradamente.


Ele começou a andar em sua direção. Ela tentou contorná-lo lentamente, porém ele se adiantou em sua frente. Ele não ia deixá-la passar. Ele pulou pra cima dela. Alice o desviou com um tapa, e, sem perceber, já estava com a faca na mão, apontando-a para a criatura. A criatura deu mais um grito, e correu para Alice. Ela puxou a faca para trás, e fincou-a na cabeça da criatura. Ele se debateu, gritou, tentou esticar os braços até Alice, e então se desvaiu em fumaça negra. Alice estava apavorada; pegou sua faca no chão e continuou. Dessa vez, ela não guardou a faca...

Ela avistou do outro lado do caminho uma caverna. A única passagem. Só então Alice percebeu que já estava em seu tamanho normal. Mas e se precisasse ficar minúscula novamente? Não tendo resposta, continuou em frente. 

A voz do Dr. Bumbly veio na sua cabeça 'O propósito de uma flor é simples e imutável. O do ser humano é caprichoso porque é escravo da memória. Devemos controlar as lembranças severamente. E eliminar as improdutivas, Alice". Novamente ela se sentiu tonta, então voltou a si e continuou em frente. Já estava fora da caverna. Várias flores azuis a rodeava. 

Depois de quase cansar de correr, ela encontra uma casa aberta tomando todo o caminho. Nela, uma mulher enorme. Alta e gorda. Um chapéu com formato estranho. Cozinhando em um caldeirão. 



- Ah, você de novo, Alice. Aproxime-se. - disse a Duquesa.

- O que está fazendo? Vai me comer? - perguntou Alice.

- É, você me ensinou boas maneiras e eu perdi o gosto pelas loucas, sigo uma dieta de carne de porco. Todos nós sabemos que bacon é bem melhor, não é... Claro que sim. Mas existem focinhos de porcos espalhados por aí. Eu vi alguns atrás da casa. Traga-os para mim. Cuidados com as moscas. - mandou a senhora.

Alice hesitou. Queria negar, mas se aquela mulher resolve-se novamente quer comer ela, não se daria bem. Quem sabe pudesse pedir alguma ajuda sobre aquele lugar? Ela observou um nariz de porco que estava numa mesa de madeira, e atravessou o cômodo, e saiu pela única porta. Estava novamente na floresta, seguiu em frente, e várias moscas do tamanho de pratos atacou ela. Sua faca estava rendendo um ótimo trabalho contra aquelas coisas. Lá estava. Atrás de uma peça de dominó da altura de Alice, um focinho de porco do tamanho de uma panela saltitando. 

Alice se aproximou lentamente, tentou agarrá-lo, e ele saltitou longe dela. Ela observou o lugar, e enxergou três focinhos iguais aquele. Ela investiu para perto de um deles. Chegou lentamente, e fez um corte com sua faca. Ele ficou louco, e saltitou até a cozinha da mulher. O mesmo aconteceu com os dois restantes. Alice, então, voltou para a cozinha da mulher.

- Obrigada pelo focinho. Agora vá embora! 

Alice ficou inconformada. Então uma voz novamente veio em sua cabeça... Dessa vez, era do gato de Cheshire "Abandone essa esperança. Uma nova lei reina neste País das Maravilhas, Alice! Aqui, a justiça é muito severa. Nós estamos em risco aqui. Prepare-se... se proteja!". Ela se endireitou, e avistou um pequeno buraco na parede, perto da porta de trás da cozinha. Ela olhou para a cozinheira, e ela apontou com a cabeça para Alice. Ela assentiu. E vira o problema. Ela já não estava mais minúscula.

"Basta se concentrar..."

Sem pensar, a única coisa que prendeu em sua mente, foi o desejo de ficar pequena. Quando se deu conta, estava no pé da Duquesa. Alice correu até o buraco. Estava novamente na floresta. Ela atravessou peças de dominós, riachos, árvores, arbustos espinhentos...

Em seu caminho, ela lutou com umas 8 ou 9 criaturas (das mesma com qual ela estreou sua faca). Perdera a conta. Ela chega num grande desfiladeiro cercado por cachoeiras. Apenas um caminho de dominós gigantes era sua escolha. Cada peça encontrava-se a cerca de 1 metro de distância um do outro. Ela conseguiu enxergar vários globos de neve no pé das cachoeiras. Porém impotentes.

Ela passa por alguns desfiladeiros de pedras, e paraliza no lugar. As montanhas em sua frente começam a desabar. O ar fica quente. E percebe a lava respingando enquanto as pedras caem no mar de lava. Gêiseres de lava ficam ativos entre as pedras restantes. Assim que começa a subir nas pedras do hostil terreno, a cor vermelha toma reflexo. Ela estava suada demais, mas nada podia fazer; tentou ficar minúscula, mas apenas piorou a situação. Continuou em frente com seu tamanho natural...

Quando finalmente conseguiu atravessar o curto, porém hostil, terreno dos gêiseres de lava, encontrou mais duas criaturas "das sombras", que era como ela os denominava-os para si mesmo. Desta vez foi fácil, bastou apenas empurrá-los para a lava (ela se sentiu superior e satisfeita após o feito).

Ela escalou um pequeno morro de pedra, e continuou. Se enroscou em algumas árvores com espinhos do tamanho de um carro, mas estava tudo bem. Olhou para a trilha abaixo, e viu uma pequena "criança", se assim podia dizer, ao longe sorrindo e balançando a cabeça. Alice tentou se aproximar. Ela começou a andar com passos apressados, e sumiu da vista de Alice... Ela virou uma esquina de pedras, e encontrou uma "praça", ao estilo País das Maravilhas sombrio. Desértico, duas "criaturas das sombras", e o que parecia uma banca de feira do outro lado...  


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CONTINUA... NÃO PERCAM...

Slender Man vs. The Rake


"Olá. Meu nome é Richard, apenas um menino considerado "CDF" da minha turma. O que posso considerar como colegas e amigos são apenas 3. E o que aconteceu comigo envolve esses três únicos camaradas: Leo, Jeff (Jeffrey), Jhonny e Louis. Vivemos no subúrbio da Califórnia. Logo após a aula de sexta-feira, combinamos para irmos a minha casa no sábado. Eles concordaram. Sem problemas.

Ao chegarem, os recebi, tomamos algumas bebidas (refrigerante, para ser mais claro) e fomos jogar video-game. Eu confesso que estava cheio de si com meu novo Playstation 3. Era mais ou menos 19:40 quando começamos. Demos uma parada lá pelas 21:30. Meus pais haviam aproveitado nosso evento e saíram para a noitada. Uma leve chuva havia começado a pouco. O quintal de minha casa é um enorme gramado, com piscina e cheio de árvores a um canto.

Demos uma saída para fora, e apostamos quem pularia na piscina sem derrubar refrigerante do copo. Leu e Jhonny foram. Perderam. Na minha vez, a chuva havia começado novamente. Ouvimos a porta da frente bater violentamente. "Um ladrão", concordamos. Liguei para o polícia (por sorte Jeff não desgruda de seu celular). Demos endereço e a polícia disse que estava a caminho. Raios começaram a cortar o céu. E vi a sombra de um homem na piscina. Ou ele era muito alto, ou ele estava numa posição contrária da luz. 

Ouvi barulhos de cima das árvores. Pela sombra parecia um... um... corcunda. Mas estava muito ágil. Estranho não? Ele pulou na escuridão a alguns metros de nós. A sombra continuava a aumentar (do homem). Louis, medroso do jeito que sempre foi, saiu correndo. Mas foi com certeza desejou não ter feito isso. Ele esbarrou com o homem. Mas foi estranho. Após isso, ficou ali, sentado... Sem se mover. Nos apavoramos. O que iríamos fazer? Um homem que provavelmente queria nos matar, e alguma coisa na árvore ao nosso lado??? A criatura chegou perto de nós... Um corpo com uma coloração meio que... Marrom com verde... seria uma coisa bem interessante, se não fosse o ar que ela nos transmitisse e o c* literalmente na mão.

O homem chegou mais perto. De suas costas saíram espécies de tentáculos. Minha vontade era exclamar :Dr. Octópus", mas achei melhor não. Estava bem vestido até para alguém daquela aparência. Foi quando percebi. Ele não tinha aparência. Na verdade, não tinha nem ao menos seu... Rosto. Apavorei de vez. O homem se curvou para nos alcançar (sim, alcançar. Ele era MUITO alto). Mas ai é que achei estranho. A criatura marrom-verde pulou nele. O agarrou pelos tentáculos e o chacoalhava. E o homem dava-lhe alguns murros aqui e ali. Bizarro. Não sabia o que fazer... O que dizer... O que sentir... Como interpretar aquilo. Alguma promoção de algum jogo novo?

Eles foram brigando e se distanciando de nós. Ficamos ainda paralisados. Depois de mais ou menos 500 metros, a criatura se distanciou do homem, deu um berro ensurdecedor e sumiu. O homem se virou e foi andando e sumindo com a fria chuva. Aquilo foi real? Ou será que estamos jogando Ps3 demais??

8 de jan. de 2014

Alice Madness

- Resumido...

"Você realmente conhece Alice?"

Há muito tempo, uma mulher havia dado a luz a uma linda garotinha. Cabelos escuros e olhos azuis como o céu. Chamava-se Alice. No início, Alice parentava ser uma garota normal, até seus 11 anos quando descobriram que ela sofria de um caso sério de esquizofrenia. Naquela época, ter um filho com esse tipo de problema era algo inaceitável, algo horrível... um crime.

Os pais de Alice decidiram, então, interná-la num hospício. Um fato muito triste para Alice...

Muito tempo passa... E ela acredita entrar no País das Maravilhas... O buraco pelo qual entra no País, é na verdade a janela de seu quarto, onde ficou presa a vida toda e queria conhecer o undo "lá fora".











O coelho branco representava para ela o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse rápido, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar... O tempo que ela via passar tão rápido, porém, tão lento...









O Chapeleiro Louco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como era a vida lá fora. O rapaz, sofria de síndrome bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado, etc...









A lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, a encontrou num estado de terror e paranoia...





O Gato de Cheshire , um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violentá-la. O sorriso do gato, aquele que era tão marcado, era o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, a deixava jogada num canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada...










A Rainha de Copas, a diretora do sanatório, uma mulher má e desprezível, que não sentia um pingo se quer de compaixão, para com os enfermos que estavam sobre seu cuidado. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os enfermeiros espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradava.










A Rainha Branca, sua mãe,  uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina num sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era com momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que sua mãe estava lá em algum lugar...







Os Naipes, enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia todo.








A Lagarta Azul sua terapeuta, aquela que lhe dava resposta, que lhe explicava o que acontecia com quem ela conversava...











Tweedledum e Tweedledee, gêmeos siameses órfãos que também estavam no hospital. 








O Rei de Copas, o medico psiquiatra do hospital, alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor as ordens da diretora...

Os frascos "Coma-me" e "Beba-me", as drogas que lhe davam. Por ser extremamente fortes, Alice tinha sensações diferentes e alucinações, tais quais como se estivesse aumentando e diminuindo de tamanho...

Tudo isso foi criado pela garota como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela não podia suportar aquele lugar e tudo que lhe acontecia ali, então resolveu usar sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a Alice era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e anotava todas as imaginações que Alice criava. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora, furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que o caso não voltasse a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se mais agressiva e violenta, a ponto da diretora decidir de que a única saída para Alice, era a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em estado de coma. Ela nunca mais sorriu, viveu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto que acabou por ter hemorragia interna. E veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário, acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas. 

Pobre Alice...

ISSO TUDO FOI APENAS UM MEGA RESUMO DA HISTÓRIA, PARA TEREM UMA IDEIA DO QUE VEM POR AÍ... ESTOU PREPARANDO UM ESPECIAL DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (JÁ QUE ADORO A HISTÓRIA), AGUARDEM... 
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