- Resumido...
"Você realmente conhece Alice?"
Há muito tempo, uma mulher havia dado a luz a uma linda garotinha. Cabelos escuros e olhos azuis como o céu. Chamava-se Alice. No início, Alice parentava ser uma garota normal, até seus 11 anos quando descobriram que ela sofria de um caso sério de esquizofrenia. Naquela época, ter um filho com esse tipo de problema era algo inaceitável, algo horrível... um crime.
Os pais de Alice decidiram, então, interná-la num hospício. Um fato muito triste para Alice...
Muito tempo passa... E ela acredita entrar no País das Maravilhas... O buraco pelo qual entra no País, é na verdade a janela de seu quarto, onde ficou presa a vida toda e queria conhecer o undo "lá fora".
O coelho branco representava para ela o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse rápido, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar... O tempo que ela via passar tão rápido, porém, tão lento...
O Chapeleiro Louco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como era a vida lá fora. O rapaz, sofria de síndrome bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado, etc...
A lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, a encontrou num estado de terror e paranoia...
O Gato de Cheshire , um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e violentá-la. O sorriso do gato, aquele que era tão marcado, era o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, a deixava jogada num canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada...
A Rainha de Copas, a diretora do sanatório, uma mulher má e desprezível, que não sentia um pingo se quer de compaixão, para com os enfermos que estavam sobre seu cuidado. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os enfermeiros espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradava.
A Rainha Branca, sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina num sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era com momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que sua mãe estava lá em algum lugar...
Os Naipes, enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia todo.
A Lagarta Azul sua terapeuta, aquela que lhe dava resposta, que lhe explicava o que acontecia com quem ela conversava...
Tweedledum e Tweedledee, gêmeos siameses órfãos que também estavam no hospital.
O Rei de Copas, o medico psiquiatra do hospital, alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor as ordens da diretora...
Os frascos "Coma-me" e "Beba-me", as drogas que lhe davam. Por ser extremamente fortes, Alice tinha sensações diferentes e alucinações, tais quais como se estivesse aumentando e diminuindo de tamanho...
Tudo isso foi criado pela garota como se fosse um mundo paralelo. Uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela não podia suportar aquele lugar e tudo que lhe acontecia ali, então resolveu usar sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento. A irmã mais velha de Alice, na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a Alice era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e anotava todas as imaginações que Alice criava. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.
Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora, furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que o caso não voltasse a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se mais agressiva e violenta, a ponto da diretora decidir de que a única saída para Alice, era a lobotomia.
Alice viveu por muito tempo em estado de coma. Ela nunca mais sorriu, viveu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto que acabou por ter hemorragia interna. E veio a falecer.
A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário, acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.
Pobre Alice...
ISSO TUDO FOI APENAS UM MEGA RESUMO DA HISTÓRIA, PARA TEREM UMA IDEIA DO QUE VEM POR AÍ... ESTOU PREPARANDO UM ESPECIAL DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (JÁ QUE ADORO A HISTÓRIA), AGUARDEM...
Nenhum comentário:
Postar um comentário