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23 de jun. de 2013

As Quatro Bestas do Apocalipse


A palavra Besta aparece na Bíblia como “therion”, do grego koiné, que significa animal feroz, ser indomável e implacável.

As representações da Besta são claras: a primeira, que tem origem no quarto animal do livro de Daniel, é a primeira Besta, o Dragão, Roma aliada a Igreja a partir do ano 325. Ela da sua força a segunda Besta, a Alemanha que era apoiada pela Itália e constroem assim uma imagem para a primeira Besta, imagem essa conhecida como Vaticano. Surge depois uma terceira representação, não com o nome de Besta, mas com o nome de “Deus da terra” e “grande cidade” remetendo a Babilônia, essa representação é a nação americana, que é abatida por fim pela Besta que sobe do abismo, a derradeira representação da Besta que caça e “come as carnes” da prostituta assentada na primeira Besta, essa última Besta é a união entre chineses e a ala radical do mundo islâmico. Vale ressaltar que essa última representação da Besta tem também mais um significado, ela representa a ação do Apophis e será exatamente nos anos de sua ação mais decisiva (2013-2036) que veremos a subida da aliança entre chineses e ala radical islâmica, bem como o fim da Grande Prostituta.

VAMOS ANALISAR: 

1º Besta: Roma, o poder Papal

O Cristianismo Romano surge no ano 325 e o poder papal que o representa esta simbolizado atualmente pelo Vaticano. A ascensão completa da quarta Besta se dará com a destruição da primeira representação da Besta.

“Finalmente, como eu contemplasse essas visões noturnas, vi um quarto animal, medonho, pavoroso e de uma força excepcional. Possuía enormes dentes de ferro; devorava, depois triturava e pisava aos pés o que sobrava. Ao contrário dos animais precedentes, ostentava dez chifres”. (Daniel 7:7)

“Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas”. (12:3)


“Vi, então, levantar-se do mar uma Besta que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios”. (Apocalipse 13:1)

“Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.” (Apocalipse 17:3)

A descrição é clara, essa Besta e esse Dragão, é a união entre Roma e o poder papal, as sete cabeças são sete montes (Roma é a cidade das 7 colinas). Esse animal relembra o quarto animal descrito por Daniel (7:7), um símbolo daquilo ou daqueles que em determinado momento da história agiram de forma anticrística, combatendo o sentido renovador da mensagem de amor trazida por Jesus.  O animal espantoso descrito em Daniel 7:8 também tinha dez chifres, que representam 10 reis, exatamente os 10 povos bárbaros que a partir de 476 tomara o poder de Roma. Depois disso, foi exatamente o papado que retomou o poder para Roma. O papado é simbolizado pela cauda do Dragão:

“Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra”. (Apocalipse 12:4)

“Os dez chifres indicam dez reis levantando-se nesse reino. Mas depois deles surgirá outro, diferente, que destronará três”. (Daniel 7:24)

A “cauda” é a representação do papado que derrubou 3 reis (a terça parte dos 10 reis bárbaros que se elevaram sobre Roma a partir de 476). Esses dez povos, que representam os povos que tomaram o poder (chifre) do Dragão (Roma) eram 10: alamanos, anglo-saxões, francos, visigodos, herúleos, vândalos, suevos, burgúndios, ostrogodos e lombardos. A cauda (papado) varreu um terço deles, ou seja, três: herúleos, vândalos e ostrogodos (esse último, em 538). Ou seja, o Dragão aqui é Roma e sua cauda, o papado, juntos eles dão forma a Besta escarlate (Ap 17:3) 

“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (12:9) 

Apesar de o Dragão ser Roma e a cauda representar o poder papal, a cauda influencia todo o Dragão, lhe dando a cor (vermelha) e o equilíbrio, por isso a precipitação do Dragão chamado de opositor (satanás) foi o surgimento do poder papal, opositor aos valores do cristianismo primitivo. Sua precipitação na terra foi o estabelecimento sólido da Igreja, instituição representativa do Cristianismo Romano.

Como veremos posteriormente esse versículo também representa também outra forma da Besta, na sua quarta representação. 

Alem disso o dragão é a serpente primitiva. Jesus deixa claro que a serpente simboliza a inteligência quando diz que “devemos ser simples como os pombos e inteligentes como as serpentes” (Mateus 10:16). Na inteligência estão as três capacidades básicas do homem: o instinto, o intelecto e o sentimento. Quanto mais primitiva for a inteligência, mais distante dos nobres sentimentos ela estará e mais próxima dos instintos ligados a materialidade e a antifraternidade ela estará. Portanto a besta e o dragão representam as principais instituições ou nações que em algum período da história foram a representação máxima da antifraternidade, da ausência dos nobres sentimentos e cheias do instinto assassino.   

“A mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição” (Apocalipse 17:4)

A prostituta vestida de escarlate sobre a Besta cor de escarlate simboliza o cristianismo (mulher) corrompido (prostituta), que acumula bens e riquezas, ou seja, a Grande Prostituta é na verdade o Cristianismo Romano representado na figura do Vaticano, que se assenta na cidade das 7 colinas (Roma, 7 cabeças)

“e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra.” (Apocalipse 17:5)

O nome simbólico significa MATERIALISMO, culto ao dinheiro. O que significa que não somente o Cristianismo Romano na figura do Vaticano seja a Babilônia, mas representa a Grande Babilônia, pelos séculos de alianças com impérios em busca de riquezas e benefícios materiais .


4º BESTA: ALIANÇA ENTRE CHINA, ALA RADICAL ISLÂMICA E A AÇÃO DO APOPHIS 

“A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição;” (Apocalipse 17:8)

Como vimos a Besta que vai subir do abismo é a aliança entre os chineses e ala radical islâmica durante o período de maior atuação magnética do asteróide Apophis, pois Roma aliada ao poder papal não é mais a representação máxima da Besta:

“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.” (Apocalipse 17:12)

A besta que sobe do abismo (China + ala radical islâmica) receberá breve autoridade sobre o mundo e dominarão 10 territórios mundiais no ápice da Tribulação, o auge da ação do Apophis.

“E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.”(Apocalipse 17:16)

“Mas realizar-se-á o julgamento e lhe será arrancado seu domínio, para destruí-lo e suprimi-lo definitivamente”. (Daniel 7:26)

Fica claro aqui: essa Besta não é Roma aliada ao papado, pois odeia o Cristianismo Romano (representada na Bíblia pela figura da prostituta), essa Besta é a que sobe do abismo (Apocalipse 11) , e fará guerra contra os Estados unidos e atacará o Cristianismo Romano. Aqui fica claro, portanto, que a Bíblia relata a Besta não como uma figura única e igual, mas como uma representação, que ao longo da narrativa dos séculos toma uma forma diferente. A destruição da prostituta (A Igreja que esta assentada na Besta que era e já não é) pela nova manifestação da Besta foi também claramente prevista por Daniel 7:26. A prostituta é a mesma mulher corrompida descrita em Apocalipse 17:3-4 e representa a Igreja, montada em Roma (Besta) formando uma coisa só, a aliança de Roma ao poder papal. Vale ressaltar que a própria Igreja já reconheceu seus erros seculares publicamente, o que atesta a imagem que João teve dos séculos futuros onde a Igreja cometeu esses erros por ela própria reconhecidos.

“Mas, depois de terem terminado integralmente o seu testemunho, a Besta que sobe do abismo lhes fará guerra, os vencerá e os matará”. (Apocalipse 11:7)

“E vi aparecer um cavalo esverdeado/amarelo. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras”. (Apocalipse 6:8)

“Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon, e em grego, Apolion. (Apocalipse 9:11)

“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (Apocalipse 12:9)


Abismo é a região dos mortos, o inferno, de lá que sobe o cavaleiro com o nome Morte, montado no cavalo amarelo esverdeado, que representa a ascensão da aliança entre chineses e ala radical islâmica num futuro próximo quando o quarto selo for aberto completamente. 

O Abismo ou região dos mortos era dominado segundo os antigos egípcios pelo terrível Apep, uma gigantesca serpente primitiva, que em grego foi traduzido pelo nome de Apophis, que significa destruidor, mesma tradução para as palavras Abadon e Apolion que também significam destruidor. Fica evidente a ligação do asteróide Apophis representado como “Cavaleiro Morte” ou “rei do abismo” e sua ligação com o quarto selo e quarta representação da Besta. Ele é o maior (rei) mensageiro (anjo), pois estará literalmente acima de todas as nações, vindo dos céus, durante a terceira guerra, “liderando” os homens que participarem desse conflito, agindo também como mensageiros (a palavra angelus do latim, ággelos do grego, anjo do português, significa mensageiro) da Morte. Os efeitos do asteróide Apophis serão sentidos no mundo inteiro, por isso ele é o “sedutor do mundo inteiro” (Apocalipse 12:9) e simbolizado no mesmo versículo como a “serpente primitiva precipitada dos céus” pois serpente era a forma do mitológico ser Apep/Apophis. 


2º BESTA: ALEMANHA DAS DUAS GUERRAS

É ela que faz uma imagem para a primeira Besta, essa imagem é o Vaticano. 

“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”. (Apocalipse 13:2)

“E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem {é} semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela”? (Apocalipse 13:4)

Ora, SEMELHANTE ao leopardo quer dizer que parece um leopardo, mas não é. 

Jesus é o leão da tribo de Judá. A Besta PARECE um leão, mas não é justamente porque o cristianismo romano não é o cristianismo primitivo. A boca, por onde saem as palavras, age como se fosse a boca do leão da Tribo de Judá (Apocalipse 5:5), pois ela fala em nome de Jesus. Seu corpo todo parece ser o cristianismo primitivo, mas não é. Ela também tem na sua base, ou seja, nos seus pés, semelhança com um urso. O urso é animal símbolo da Rússia e está exatamente na Rússia a maior representação do cristianismo ortodoxo, os católicos do oriente, que no futuro serão a base, talvez até de salvação, do catolicismo ocidental. É também dito “o dragão deu-lhe o seu poder”, isso comprova que Roma deu o seu poder e o seu trono e que essa Besta citada é apenas uma manifestação diferente do Dragão.

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens”. (Apocalipse 13:11-13)

Fica claro que não temos apenas uma Besta, pois se fala numa outra Besta com o poder da primeira. Ora, a primeira Besta como sabemos é Roma, descrita por Daniel como o quarto animal fantástico que aparece como um dragão vermelho com cauda e depois como a Besta, no caso a primeira. Já sabemos que a última Besta será formada pela união de chineses e a ala radical islâmica. Então vamos analisar essa segunda manifestação da Besta:

Ou seja, a Besta com os dois chifres parecia um cordeiro, mas não era, pois falava como Dragão. Esses dois chifres são o nazismo e o fascismo, representados por Hitler e Mussolini, que se aliaram de fato em 1936. Mussolini criou o Vaticano pelo tratado de Latrão e contava com amplo apoio da Igreja. Ambos fizeram realmente fogo cair do céu até a terra. As terras onde os dois controlavam (Hitler e Mussolini) realmente adoravam a primeira Besta, ou seja, Roma, já que os dois líderes eram aliados.

Resumindo: “a outra besta que subiu” (Apocalipse 13:11) foi a Alemanha e exerce todo o poder da primeira besta (Roma) exatamente na sua presença. Roma, como vimos, representa o Dragão e essa outra Besta (Alemanha aliada a Roma) é que fala como um Dragão. Os dois chifres que surgiram naquela época foram o fascismo e o nazismo, sendo que o Vaticano nasceu aliado a Mussolini, por isso os dois chifres tem a semelhança como de um Cordeiro, pois a aparência do Vaticano é semelhante a de um Cordeiro por se utilizar da imagem de Jesus, que é o Cordeiro Verdadeiro. A criação do Vaticano foi a cura da chaga mortal (papado enfraquecido após as invasões napoleônicas) que existia na Besta (Roma)


“E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia”. (Apocalipse 13:14)

Roma ocidental foi que recebeu a ferida de espada, a chaga mortal que foi curada (13:3). Essa imagem é exatamente o Vaticano, em 1929, pois foi quando Roma voltou a ter a força de um império global, o que representou a cura da chaga mortal. Ambos, Hitler e Mussolini (aliados da nova Besta, a Alemanha) fizeram os sinais na presença do Vaticano. A Igreja inclusive apoiou Mussolini, que foi o criador do Vaticano através do tratado de Latrão.

Sendo assim esse versículo fica: “E a nova Besta (Alemanha nas duas guerras), engana os que habitam a terra (no caso as terras da Alemanha e Itália e não a Terra, planeta)  com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da (primeira) Besta (Roma + poder papal), dizendo aos que habitam na terra que fizessem  uma imagem (Vaticano) à  (primeira) Besta (Roma + poder papal) que recebera a ferida de espada (queda dos dois impérios romanos) e vivia” 

“E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta”. ( Apocalipse 13:15)


E foi concedido a Alemanha (a Nova Besta) dar vida ao Vaticano (imagem da primeira besta), vida essa que foi dada pelo tratado de Latrão (que deu vida ao Vaticano), tratado feito por Mussolini, fiel aliado da Nova Besta. Quando a imagem da Besta falava, era a Alemanha, Roma e o papado falando, prova disso foi apoio Apoio que o Vaticano deu a Mussolini durante a segunda guerra, ou seja, todos no mundo que não dorassem essa aliança, representada pela imagem da primeira Besta com o espírito da Nova Besta seriam mortos, e foi o que ocorreu na Segunda Guerra. 

TERCEIRA BESTA: ESTADOS UNIDOS  PÓS 2ª GUERRA

Representado  pelo “Deus da Terra” da “Grande Cidade”.

“São eles as duas oliveiras e os dois candelabros que se mantêm diante do Deus da terra” (Apocalipse 11:4)

“Seus cadáveres jazerão na grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito onde seu Senhor foi crucificado” (Apocalipse 11:8)

Observamos após o estudo das 4 Bestas que todas elas têm em comum a sede pelo poder, pelo ter, o materialismo. O dinheiro está representado no 666 pelos 6 primeiros algarismos romanos, que somados equivalem ao numero da Besta e estão presentes em varias notas de papel moeda pelo mundo. O que coloca no mesmo nível as representações da Besta e a Grande Babilônia é o apego ao dinheiro, o materialismo. É isso que torna cada uma dessas representações tão implacável e feroz. Isso fica evidente nos seguintes trechos do Apocalipse: 

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”. (13:16-17)

Quem faz aqui é a aliança entre Roma, papado e a Alemanha. Na época do feudalismo, os senhores feudais controlavam feudos, tinham o apoio dos reis ligados a Igreja Romana, ou seja, para as pessoas comprarem ou venderem a produção, necessitavam de um sinal de liberação do senhor feudal, subordinado ao poder da Igreja que estava em Roma. Depois, com o surgimento da moeda corrente, ou seja, o capitalismo, as pessoas passaram a ter documentos com números que definissem o próprio nome, tais como cpf, cartão de credito. Portanto o sinal é o dinheiro, as moedas e/ou seus derivados, que são usados prioritariamente pela mão direita, já que a maioria da humanidade é destra. O sinal na testa é o sinal da cruz feito com o dedo, símbolo da Igreja romana.  Não devemos também esquecer que durante o regime nazista, a partir de 1933 grandes campos de concentração foram construídos e oito milhões de pessoas perderam seus nomes e ganharam números, sendo a maioria depois torturada ou morta. Além disso a saudação do Reich era erguer a mão direita.

“Um terceiro anjo seguiu-os, dizendo em alta voz: Se alguém adorar a Besta e a sua imagem, e aceitar o seu sinal na fronte ou na mão, há de beber também o vinho da cólera divina, o vinho puro deitado no cálice da sua ira. A fumaça do seu tormento subirá pelos séculos dos séculos. Não terão descanso algum, dia e noite, esses que adoram a Besta e a sua imagem, e todo aquele que acaso tenha recebido o sinal do seu nome”. (Apocalipse 14: 9-11)

A imagem da Besta como já vimos, está representada pelo Vaticano, que é a imagem da primeira Besta (Roma + papado) feita pela Nova Besta (Alemanha da época de Hitler que se aliou a Mussolini que criou o Vaticano pelo tratado de Latrão)

Mas adorar essa imagem não significa apenas adorar o Vaticano, mas sim adorar os valores perpetrados pela primeira Besta: materialismo, primitivismo de sentimentos (violência, guerras, intolerância). Os que adoram o luxo, o dinheiro, o poder, esses são os que adoram a imagem da Besta, representado pelo imponente e luxuoso Vaticano.

OS 4 ANIMAIS E OS 4 CAVALEIROS DO APOCALIPSE

Para finalizar esse amplo estudo sobre os tipos de Besta descritos na Bíblia, podemos compará-las aos 4 animais ligados aos 4 primeiros selos.

Como já vimos no inicio desse texto, a palavra grega traduzida como “Besta” é therion, que significa animal feroz, portanto a analogia com os 4 animais descritos no capitulo 4 do Apocalipse (leão, bezerro que se transforma em touro, homem e águia em pleno vôo), que por sua vez estão ligados aos 4 primeiros selos que são representações de grandes forças anticrísticas que surgiram e surgirão até que se completem os dois mil anos da morte de Jesus. 

Essas 4 forças são popularmente conhecidas como os “cavaleiros do Apocalipse” (eis aí mais uma explicação para o número da Besta ser número de homem ou número de “um” homem como mencionam algumas traduções bíblicas, pois se refere a cada um dos 4 cavaleiros e em específico ao homem representado entre os 4 animais).

Reparem que no estudo dos selos cada cavaleiro tem uma associação com o 666: o último terminará seu trabalho em 2036, sendo que o 666 é a soma de todos os números de zero a 36 (0+1+2+3+....+35+36=666).

O penúltimo e atual tem como símbolo o dinheiro, sendo que os 6 primeiros números romanos, presentes em várias moedas financeiras do mundo somam 666 (1+5+10+50+100+500).

O segundo era representado pela letra “S” (suástica, ss), sendo que a letra grega Sigma é a 18ª do alfabeto grego (6+6+6 = 18ª). 

Por fim, o primeiro deles teve três impérios (Romano ocidental, Oriental e papado) sendo que todos eles cobravam impostos (ou dizimo) e a Bíblia deixa claro que o número do dízimo ou do imposto é 666:

“O peso do ouro que se trazia à Salomão a cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos" (2Cro 9:13) 

Vamos então analisar essa ligação das Bestas com os 4 animais. Primeiramente podemos observar que a definição das 4 Bestas é idêntica à definição dos 4 cavaleiros:


1ª selo = Roma+ papado (1ª cavaleiro) = primeira Besta
2ª selo = Alemanha (2ª cavaleiro) = segunda Besta
3ª selo = Estados Unidos (3ª cavaleiro) = terceira Besta
4ª selo = China + árabes (4ª cavalo) + Apophis (4ª cavaleiro) = quarta Besta


1ª selo = Cavalo Branco = Cristianismo da época de Jesus, Puro, Verdadeiro
2ª selo = Cavalo Vermelho = I e II Guerras Mundiais
3ª selo = Cavalo Preto = Materialismo
4ª selo = Cavalo Amarelo = III Guerra Mundial, “Morte” da “Velha Terra” para o inicio da “Nova Terra”, a Era de Regeneração simbolizada na figura da Nova Jerusalém

São descritos assim os 4 animais que anunciam a abertura dos 4 selos:

“Havia ainda diante do trono um mar límpido como cristal. Diante do trono e ao redor, quatro Animais vivos cheios de olhos na frente e atrás. O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um bezerro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno vôo”. (Apocalipse 4:6-7)

No capítulo 6 do Apocalipse, como podemos conferir no texto sobre os selos, cada animal anuncia a abertura de um dos 4 primeiros selos.

Vamos então à associação dos 4 animais com as 4 formas da Besta: João nos fala que uma das Bestas sobe do abismo (Apocalipse 11:7). A águia aprende a voar justamente quando se joga no abismo e após a momentânea queda, ela sobe. João também nos fala que o número da Besta é número de homem (Apocalipse 13:18) e um dos 4 animais que anunciam os selos é exatamente um homem. João relata  a Besta com 10 chifres (Apocalipse 17:3) e temos entre os animais um que possui chifres: o bezerro que se transforma em Touro. Por fim, João relata a Besta semelhante a um leopardo (Apocalipse 13:2),ou seja, com a forma semelhante ao primeiro dos 4 animais, que é o Leão (e como já foi explicado esse leão não tem nada haver com o Leão da tribo de Judá). 

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