O professor de física John Cramer, da Universidade de Washington, recebeu uma pergunta muito curiosa de um garoto: o som do Big Bang foi/pode ter sido gravado em algum lugar?
Cramer respondeu que não, e decidiu recriá-lo. Tal feito foi há 10 anos, mas dados foram sendo atualizados e comprovados sobre o Big Bang, e ele fez uma atualização "definitiva", de qual teria sido o som provocado por ele.
Para recriar este som, usou dados da radiação cósmica de fundo, o "finado" Big Bang que preenche o universo. Em um artigo, ele mostra que as variações de temperatura nessa radiação, na verdade, são o som do Big Bang. Assim, ele inseriu esses dados no programa Mathematica e os converteu em áudio.
Cramer teve a oportunidade de “atualizar” o som, pois a sonda espacial Planck forneceu o mapa mais detalhado que temos do universo (imagem acima). A sonda consegue distinguir variações de temperatura na radiação de fundo em alguns milionésimos de grau.
Ele representa o som do período entre 380.000 e 760.000 anos após o Big Bang. Cramer ajustou o som para refletir a expansão do universo, e aumentou a frequência em 10^25 vezes para que o som pudesse ser ouvido por humanos, já que, como no espaço o som não se propaga (ao menos atualmente), a frequência de som ocorreu num nível inaudível por humanos e algumas espécies (apesar de poder existir seres que o som seria como uma explosão nuclear).
Sabe-se que o Universo tem cerca de 13,81 bilhões de anos, qualquer um pode pensar o que quiser, mas NINGUÉM tem noção do quanto isto é tempo, já que nós, humanos, vivemos com noções de 100 anos.
Confira abaixo o som (juro que eu esperava uma explosão de surdar o fone de ouvido):
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