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2 de jul. de 2014

Megalodon


Muitos já ouviram falar do poderoso e temível Ness, o monstro do lago Ness. Uma criatura aquática, supostamente de água doce, que aterroriza marinheiros, pescadores e seres aquáticos. Teria a aparência semelhante de um dinossauro. Porém, vamos falar de um colosso dos mares. O Megalodon, ou Carcharodon megalodon (nome científico). Megalodon foi um colossal tubarão que viveu, aproximadamente, entre 20 a 16 milhões de anos atrás.

Possuía cerca de 15 a 20 metros de comprimento, e pesava 35 toneladas. O maior carnívoro que já existiu. Assemelha-se muito ao nosso tubarão branco. As únicas provas que temos da sua existência são os dentes, vértebras e esqueletos parciais encontrados. Tal como os atuais tubarões, o esqueleto do Megalodon era principalmente constituído por cartilagem, por isso é bastante difícil encontrar fósseis deste tipo de animais.


Sim, ele poderia engolir um elefante com uma dentada só. Os fósseis foram descobertos em áreas muito variadas: Europa, Malta, América do Norte e do Sul, Japão, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Índia. Na altura em que o Megalodon viveu, os oceanos eram muito mais quentes do que são na atualmente, por isso é possível encontrar vestígios da sua existência em regiões que hoje não sejam banhadas por águas quentes.

Pensa-se que o Megalodon se alimentava principalmente de baleias primitivas e que as caçava de um modo semelhante ao do atual tubarão-branco, ou seja, seguia a presa por baixo, até que, numa subida inesperada atacava o animal com uma única dentada, que devia ser muitas vezes fatal.

A comunidade científica concorda que a extinção do Megalodon se deveu a bruscas alterações climáticas e geológicas: no final do Plistocênico  muitas espécies de baleias migraram para os pólos e para outras zonas de águas mais frias, ficando fora do alcance do Megalodon. Posteriormente, na Primeira Idade do Gelo, o congelamento das águas fez com que as correntes marítimas se alterassem , resultando num recuo do nível das águas do mar em diversos locais que serviam de habitat ao Megalodon.

Muitos cientistas, seguindo vários avistamentos de tubarões gigantes, um pouco por todo o mundo, defendem a ideia de que o Megalodon não desapareceu do nosso mundo e continua a nadar nas profundezas dos mares. 

"Se os Megalodon viveram até à 10000 anos atrás, porque não até aos dias de hoje?"


É esta a principal interrogação que os Criptozoólogos utilizam como fundamento. Há, no entanto, o contraponto. Isto é, muitos cientistas, depois da análise química e dos estratos geológicos onde foram encontrados esses dentes "frescos", concluíram que esse aspecto apenas se deve aos vários minerais que os rodeavam, conferindo-lhes um aspecto "menos fossilizado".


Fontes:
wikipedia.com
criptozoologia.net
ghostmedia.com
Sites arqueólogos

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