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27 de jul. de 2014

Al-Qaeda

Cerca de 99,9% da população mundial, para não dizer todos, conhece ou já ouviu falar da Al-Qaeda e seus ataques terroristas. Porém, há quem fale dela e a julgue sem conhecer propósitos, idéias, religião, entre outras coisas. Ao falar na Al-Qaeda para a maioria das pessoas, elas vão pensar/dizer "Osama Bin Laden" e "11 de setembro".

Mas bem, que tal, então, falarmos dessa organização secreta?

Muito bem. Al-Qaeda (القاعدة em árabe) é uma organização fundamentalista islâmica internacional que visam reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos. O grupo segue um comando pelo Jihad (baseia-se como uma luta, por vontade pessoal de cada, em busca da fé perfeita), que luta contra judeus e cruzados. O grupo foi nascendo a partir de 1988, sendo o famoso Osama Bin Laden um dos líderes fundadores. Inicialmente, pela parte de Bin Laden e de um outro membro, gostariam de usar o termo "Frente Internacional pelo Jihad contra os Judeus e Cruzados", mas acabaram por adotar "Al-Qaeda", apesar de ter sido oficialmente reconhecido tal nome a partir de 2001.



A origem original do nome é desconhecida. Bin Laden é/era a melhor fonte em pessoa para o nome. Em um discurso, em 2001, Osama citou: "O nome 'Al-Qaeda' foi estabelecido há muito tempo atrás por conveniência. Abu Ebeida El-Banashiri liderou os campos de treino para os nossos mujahidin contra o terrorismo russo. Nós costumávamos chamar o campo de treino Al-Qaeda. E o nome ficou.".

A inspiração filosófica da Al-Qaeda vem dos escritos de Sayyid Qutb, um pensador proveniente da Irmandade Muçulmana, cujos textos inspiraram a maioria dos principais movimentos militantes islâmicos hoje ativos no Médio Oriente. O autor defende uma revolução islâmica armada para a sobreposição de todos os regimes não guiados pela lei islâmica, e reitera a expulsão de milícias e empresas ocidentais de todos os países muçulmanos.

As últimas metas da Al-Qaeda, segundo o próprio grupo na internet e em canais de televisão, é restabelecer o Califado (é a forma islâmica de governo que representa a unidade e liderança política do mundo islâmico. A posição de seu chefe de Estado, o califa, baseia-se na noção de um sucessor à autoridade política do profeta islâmico Maomé) do mundo islâmico, e, para isso, trabalham com quaisquer grupos extremistas, organizações ou governos que lhes permitam atingir essa meta. Os fundamentos originais da Al-Qaeda originária são fortemente anti-sionistas.

A Al-Qaeda acredita que os governos ocidentais e, particularmente, o governo estadunidense, agem contra os interesses dos muçulmanos. As suas faltas, segundo o grupo, incluem:

* provisão de apoio econômico e militar a regimes opressores dos muçulmanos (por exemplo, o suporte estado-unidense a Israel);

* o veto da Organização das Nações Unidas em relação a sanções propostas contra Israel;

* tentativas de influenciar os assuntos de governos e comunidades islâmicas;

* suporte direto, através de armas ou empréstimos, a regimes árabes anti-islâmicos

* presença de tropas em países islâmicos, especialmente na Arábia Saudita;

* a invasão do Iraque em 2003 (independentemente de supostos confrontos entre Saddam e a Al-Qaeda).

Além dos ataques de 11 de Setembro de 2001 ao World Trade Center em Nova Iorque e ao Pentágono em Washington, crê-se que a Al-Qaeda esteve envolvida em tais ataques:

* embaixada americana em Nairobi, Quénia, em 7 de agosto de 1998;













* embaixada americana em Dar es Salaam, Tanzânia, também em 7 de agosto de 1998;













* bombardeiro USS Cole, atracado no Iêmen, em 12 de outubro de 2000;














* ataques ao metrô de Londres, em 7 de julho de 2005.

















Pensa-se que o líder militar da Al-Qaeda era Khalid Shaikh Mohammed, até ter sido detido no Paquistão em 2003. O líder prévio tinha sido Mohammed Atef, morto num bombardeio americano no Afeganistão em finais de 2001.

Mohammed Atef e Khalid Shaikh, respectivamente

Apesar da estrutura atual da Al-Qaeda ser desconhecida, as informações adquiridas principalmente do desertor Jamal al-Fadl deram às autoridades americanas um esboço cru de como o grupo estava organizado. Enquanto a veracidade das informações fornecidas por al-Fadl e a motivação para esta cooperação sejam controversas, as autoridades americanas baseiam muito de seu conhecimento atual sobre a Al-Qaeda em seu testemunho.

Bin Laden foi o emir da Al-Qaeda (apesar de originalmente este papel ter sido de Abu Ayoub al-Iraqi), eleito por um conselho shura, que consiste em membros seniores da Al-Qaeda, que oficiais ocidentais estimam ser cerca de 20 a 30 pessoas. Após sua morte, em maio de 2011, depois de um ataque de comandos dos SEALS norte-americanos à sua mansão na cidade de Abbottabad, no Paquistão, no dia 16 de junho de 2011, em comunicado transmitido por vários sites jihadistas do mundo árabe na Internet, a organização informou que o médico e braço-direito de Bin Laden, Ayman al-Zawahiri, passou a ser o novo líder da organização terrorista, como uma maneira de "honrar o legado de bin-Laden".

Ayman al-Zawahiri

Alguns especialistas em organizações dizem que a estrutura de rede da Al-Qaeda, opostamente a estrutura hierárquica organizacional é sua força primária. A estrutura descentralizada permite à Al-Qaeda ter uma base distribuída pelo mundo inteiro enquanto mantém um núcleo pequeno. Estima-se que 100.000 militantes islâmicos tenham recebido instruções nos campos de treinamento da Al-Qaeda desde sua intercepção.

A Al-Qaeda não tem uma estrutura clara e isto permite o debate sobre quantos membros compõem a organização, se são milhões espalhados por todo o globo ou se são até zero. De acordo com o documentário controverso da British Broadcasting Corporation, O Poder dos Pesadelos, a Al-Qaeda é tão fracamente unida que é difícil dizer se existe algo além de Osama Bin Laden e de um pequeno grupo de íntimos associados. A falta de quaisquer números significativos de membros convictos da Al-Qaeda, apesar de um grande número de prisões sob a acusação de terrorismo, é citado no documentário como uma razão para se duvidar se uma entidade espalhada casa com a descrição da Al-Qaeda de alguma forma. Ainda, a extensão e a natureza da Al-Qaeda permanecem um tópico de discussão.

O movimento radical islâmico em geral e particularmente a Al-Qaeda se desenvolveram durante o renascimento islâmico das últimas três décadas do século XX, junto com outros movimentos menos extremistas.

O primeiro atentado militante que a Al-Qaeda alegadamente realizou, consistiu-se de três bombas em hotéis onde tropas americanas estavam hospedadas em Aden, Yemen, em 29 de dezembro de 1992. Dois turistas, um do Yemen e outro da Áustria morreram neste atentado.

Mapa de ataques mundiais cometidos pela Al-Qaeda



Há protestos aclamados de que as operações da Al-Qaeda foram responsáveis pelo abatimento de um helicóptero norte-americano e na morte de norte-americanos em serviço na Somália em 1993. 

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Está aqui, resumidamente, movimentos e protestos e ataques da Al-Qaeda. Quais conclusões podemos tirar? Se o fazem por religião, tudo isso vale a pena por Deus? Como pode Bin Laden, por sua religião, ir ao encontro do Todo Poderoso com o fardo nas costas de milhares de pessoas inocentes? Isso é certo ou errado? Quem diz é vocês...


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